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N\u00e3o \u00e9 um n\u00famero de casos que qualifique como epidemia, mas \u00e9 importante ficarmos atentos para evitarmos essa concretiza\u00e7\u00e3o. Afinal, houve um surto dessa doen\u00e7a no Estado em 2018, preocupando as autoridades p\u00fablicas de Sa\u00fade. Neste ano, houve muitos casos identificados no Morro do S\u00e3o Bento, em Santos, que torna de vital import\u00e2ncia a propaga\u00e7\u00e3o das causas, preven\u00e7\u00e3o e consequ\u00eancias dessa doen\u00e7a que pode levar a \u00f3bito animais e seus donos.<\/div>\n

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Classificada entre as seis endemias priorit\u00e1rias no mundo (segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade), a Leishmaniose acomete principalmente c\u00e3es, gatos e humanos, e \u00e9 desconhecida por muitas pessoas. Os n\u00fameros revelam o impacto dela no Brasil: 90% dos casos da Leishmaniose Visceral Canina na Am\u00e9rica Latina acontecem no Brasil. Entre o ano de 2009 e 2013, 18 mil casos foram confirmados em humanos. A doen\u00e7a vem ganhando a aten\u00e7\u00e3o de todos, pois os casos est\u00e3o aumentando a cada ano, assim como a taxa de mortalidade de c\u00e3es e humanos.<\/div>\n

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Os c\u00e3es s\u00e3o considerados reservat\u00f3rios da Leishmaniose e fonte de infec\u00e7\u00e3o para o vetor (inseto). Ou seja, a doen\u00e7a n\u00e3o passa de c\u00e3o para c\u00e3o, nem de c\u00e3o para pessoa, somente pela picada do mosquito transmissor infectado.<\/div>\n

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Os sintomas demoram de dois a tr\u00eas anos para aparecer no animal e incluem pele e mucosas com feridas, queda de pelos da orelha e em volta do nariz, emagrecimento e crescimento exagerado da unha. Os \u00f3rg\u00e3os internos como f\u00edgado, ba\u00e7o e pulm\u00e3o, s\u00e3o afetados. J\u00e1 em humanos os sintomas s\u00e3o febre intermitente por semanas, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do ba\u00e7o e do f\u00edgado, comprometimento da medula \u00f3ssea, problemas respirat\u00f3rios, diarreia, sangramento na boca e nos intestinos. Quem apresentar os sintomas deve sempre procurar o veterin\u00e1rio de sua confian\u00e7a.<\/div>\n

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Para prevenir, quem mora em \u00e1rea de mata devem usar repelentes e roupas de manga comprida \u2013 o mesmo vale para quem for fazer trilhas. J\u00e1 os c\u00e3es devem usar coleiras com repelente, ficar em \u00e1reas teladas e, se poss\u00edvel, serem vacinados contra o problema.<\/div>\n

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Importante esclarecer que a doen\u00e7a \u00e9 qualificada como infecciosa, mas n\u00e3o \u00e9 contagiosa. N\u00e3o passa pelo toque, somente e exclusivamente pelo mosquito transmissor.<\/div>\n

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O Poder P\u00fablico tem feito sua parte, tendo realizado exames e criado uma Comiss\u00e3o de Investiga\u00e7\u00e3o, Preven\u00e7\u00e3o e Controle da Leishmaniose e dado capacita\u00e7\u00e3o peri\u00f3dica aos agentes de controle de endemias e demais profissionais de sa\u00fade da rede municipal.<\/div>\n

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Cabe a popula\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m agir nesse sentido, realizando exames e principalmente dando aten\u00e7\u00e3o aos nossos animais, colocando coleira repelente e mantendo em locais telados em caso que se confirme a doen\u00e7a que n\u00e3o tem cura, mas quanto antes identificada facilita o controle e o tratamento da doen\u00e7a.<\/div>\n

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Se todos nos empenhamos, a Leishmaniose n\u00e3o vencer\u00e1 essa guerra na Baixada Santista.<\/div>\n<\/span>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O que tem preocupado muito a popula\u00e7\u00e3o, principalmente os propriet\u00e1rios de animais. Trata-se de uma doen\u00e7a infecciosa em animais e humanos causada por protozo\u00e1rios parasit\u00e1rios do g\u00eanero Leishmania transmitidos pela picada de insetos da subfam\u00edlia Phlebotominae. Existem tr\u00eas tipos principais: leishmaniose cut\u00e2nea, leishmaniose mucocut\u00e2nea e leishmaniose visceral. N\u00e3o \u00e9 um n\u00famero de casos que qualifique […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":61923,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[4124],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/61922"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=61922"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/61922\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/61923"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=61922"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=61922"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.maissantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=61922"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}