O Porto de Santos pode ser impactado pela seca registrada nos rios Madeira, localizado no Amazonas e Rond\u00f4nia, e Purus, no Amazonas e no Acre, al\u00e9m de seus afluente. O fato gera preocupa\u00e7\u00e3o em algumas empresas portu\u00e1rias de Santos, que temem atrasos e ac\u00famulo de cargas nos portos e redirecionamento de rotas, o que pode gerar congestionamentos.<\/p>\n

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Esta \u00e9 uma situa\u00e7\u00e3o cr\u00edtica de escassez de recursos h\u00eddricos, conforme declarou a Ag\u00eancia Nacional de \u00c1guas e Saneamento B\u00e1sico (ANA). Segundo a\u00a0advogada mar\u00edtima Cristina Wadner, do escrit\u00f3rio Cristina Wadner Advogados Associados, esta estiagem pode causar um grande impacto log\u00edstico, n\u00e3o apenas na distribui\u00e7\u00e3o de produtos, como tamb\u00e9m na rota, que deve sofrer mudan\u00e7as, e at\u00e9 mesmo na entrega de cont\u00eaineres. “Nesses casos, \u00e9 necess\u00e1rio utilizar outro tipo de modal para fazer as entregas. Isso aumenta o custo, o gargalo e o congestionamento do porto\u201d, explica a especialista.<\/p>\n

A advogada aponta ainda que, caso o transporte seja mantido no modal aquavi\u00e1rio, a depender da rota utilizada, o tempo de perman\u00eancia com cont\u00eaineres pode se elevar, o que deve aumentar o custo e, portanto, impactar, tamb\u00e9m, o consumidor final. Mas h\u00e1 ainda outra v\u00edtima desta cadeia de acontecimentos. A v\u00edtima inicial: o meio ambiente.<\/p>\n

\u201cEssa sequ\u00eancia de problemas log\u00edsticos no transporte hidrovi\u00e1rio acaba impactando n\u00e3o apenas o bolso do consumidor, como, tamb\u00e9m, o meio ambiente. Com as mudan\u00e7as de rota, o que prolonga as viagens, h\u00e1 um aumento na emiss\u00e3o de gases, pois ser\u00e1 utilizado mais combust\u00edvel\u201d, relata Wadner.<\/p>\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Porto de Santos<\/em><\/p>\n

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