De acordo com o coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma, a fiscalização constatou que a Estação Porto não tem a relação dos pontos de vendas das passagens. “Todas as outras continham a informação dos pontos credenciados para as compras em dinheiro”.
Porém, Quaresma afirma que foi verificado um problema em relação aos locais de venda. Ele explica que o horário de funcionamento dos pontos é menor do que o de circulação do VLT, com exceção de apenas dois pontos que ficam abertos 24 horas próximos às estações Washington Luís e Conselheiro Nébias.
“Os locais de venda funcionam geralmente até as 20h, sendo que os passageiros podem embarcar no VLT até as 23h30. Então, o consumidor que quiser pagar a passagem em dinheiro não tem onde comprar e acaba sendo prejudicado”.
Além disso, o Procon constatou que há apenas uma máquina em cada estação para recarregar o cartão transporte ou comprar a passagem no débito. Segundo o órgão, as estações ficam movimentadas mesmo fora dos horários de pico. “Seria possível colocar mais uma máquina no local. Acredito que vamos sugerir isso ao consórcio, pois dobraria a capacidade do atendimento”.
Quaresma ainda explica que essa fiscalização irá gerar um relatório, que será encaminhado para o Ministério Público Estadual, que acompanhou a dirigência. “Em seguida devemos marcar uma reunião com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e com a BR Mobilidade para compartilhar nossas conclusões e solicitar providências”.
Fonte: G1