Santos é uma das 54 cidades paulistas que vai receber a partir desta quinta (25) a vacinação preventiva contra a febre amarela, parceria entre o Ministério da Saúde, a Secretaria do Estado da Saúde e os municípios

Na cidade, a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizará a vacina para toda a população (420 mil pessoas) em 22 policlínicas distribuídas entre as cinco regiões.

A campanha seguirá até 17 de fevereiro de segunda a sexta-feira das 9h às 16h. Nesta sexta (26), feriado municipal pelo Aniversário de Santos, não haverá imunização. Também estão previstos dois Dias D – 3 e 17 de fevereiro (sábados) – quando os mesmos 22 postos ficarão abertos das 8h às 17h somente para a vacinação contra a febre amarela.

A aplicação das doses envolverá por dia cerca de 400 profissionais de saúde, com apoio de estudantes e professores de instituições de ensino conveniadas da Prefeitura, e suporte da CET e Guarda Municipal para garantir o acesso dos pacientes e a segurança das unidades.

“Reforçamos que não há motivo de corrida aos postos de saúde, pois não existem casos de febre amarela em nossa região. A campanha preventiva está apenas começando e teremos estoque suficiente para atender toda a população com muita tranquilidade”, destaca o secretário municipal de Saúde, Fábio Ferraz.

Orientações – A chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Ana Paula Valeiras, explica que é muito importante apresentar a carteirinha de vacinação no posto de saúde para agilizar o atendimento e ajudar na verificação pelos profissionais se a pessoa está apta ou não a tomar a dose. “Esta recomendação deve ser seguida principalmente pelos pais e responsáveis de crianças. Porque se elas tomaram recentemente outra vacina feita de vírus atenuado, como é a da febre amarela, somente poderão ser vacinadas após o intervalo de 30 dias”.

A vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças com menos de 9 meses, pessoas com doenças que baixam a imunidade (como lúpus, câncer e HIV), grávidas, mulheres que amamentam bebês de até seis meses e alérgicos a gelatina e ovo. Devido aos riscos de reações, as pessoas com 60 anos ou mais precisam de avaliação e prescrição médica autorizando a vacina por escrito. Quem já tomou a vacina uma vez não precisa tomar novamente, porque ela é válida por toda a vida.

Reação – Por ser produzida com vírus vivo atenuado, a vacina pode causar eventos adversos após a aplicação, ou seja, resultar em algum sintoma ou doença diferente do quadro clínico habitual do paciente. Por isso, a qualquer anormalidade o vacinado deve procurar uma unidade de saúde para atendimento.

Reações leves no local da aplicação podem ser avaliadas na mesma policlínica onde a vacinação foi feita. Outras reações como falta de ar, aceleração do coração ou dificuldade de engolir alimentos devem passar por avaliação dos profissionais das unidades de pronto atendimento (UPA e prontos socorros)