Para alguns, é terapia alternativa, para outros é a opção definitiva. Como política de saúde é considerada Práticas Integrativas e Complementares, talvez seja a melhor definição. Integrativa por considerar o ser vivo de forma integral. O ser humano é a conjugação do corpo biológico, do ser psíquico, do agente social, do ente religioso. Em suma, é uma relação da individualidade, formada pela racionalidade e sentimento, que ordena e coordena o corpo físico. E Complementar porque não pretende excluir nada, mas também não quer ser excluída. Em cada momento da vida, a complementaridade pressupõe uma escolha livre, sem preconceitos.
A ciência moderna, ao contrário, privilegia a normalidade, aquilo que é encontrado na maioria dos seres e, portanto, não admitindo a diversidade. Então, o medicamento chamado de alopático visa o controle da doença, sem levar em consideração cada pessoa, cada situação. E ainda, historicamente, desde o Renascimento, a ciência está baseada na separação entre corpo e individualidade. O corpo como campo de estudo da ciência e a alma, o ser individual, a ser entendido exclusivamente pela religião.
As práticas integrativas consideram que a aceitação da existência de uma força superior, seja qual for a maneira de entendê-la e que a saúde do corpo, assim como as doenças, são resultados da maneira dessa interação. Assim, de algum modo, há coincidências na forma de pensar da Homeopatia, da Medicina Tradicional Chinesa e Acupuntura, do uso das plantas medicinais, da Terapêutica Antroposófica, da Ayurvedica, do termalismo e de tantas outras.
A Organização Mundial da Saúde considera que essas práticas, além de serem mais baratas, são mais acessíveis e mais facilmente aceitas pela população. Estimula que todos os países tenham mecanismos de desenvolvimento dessas formas de terapêutica. Obviamente, elas precisam ser vistas com as ressalvas e limites cabíveis. Porém, elas precisam ser exploradas em toda a sua potencialidade.
Em tese, as terapêuticas vitalistas são capazes de modificar a maneira como o corpo conduz sua saúde e o estado de doença. Desde Hipócrates, acredita-se que o corpo tenha capacidade natural de cura, limitada, porém adequada. As terapêuticas vitalistas são capazes de orquestrar essa potência.
O Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM), do curso de Farmácia da Unisantos, está disponível para solucionar suas dúvidas. O contato pode ser pelo e-mail cim@unisantos.br.