Por Alexandre Volpe e Priscilla Freitas
Existem no Brasil três tipos de vírus Influenza circulantes (A, B e C). O vírus Influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais e grandes pandemias, sendo A-H1N1 e A-H2N3 as mais conhecidas. O tipo C não causa impacto na saúde pública.
No inverno, segundo o Ministério da Saúde (MS), os casos de gripe aumentam, pois nesta época do ano temos a combinação de temperatura baixa e ar seco, que propicia uma sobrevida maior do vírus, além dos ambientes fechados e a aglomeração de pessoas no frio também favorecerem a proliferação dos tipos de vírus respiratórios e, consequentemente, a transmissão da doença.
Os sintomas são muito evidentes e intensos nos primeiros dias da doença e iniciam-se com febre, em geral acima dos 38°C, seguida de dor muscular e de garganta, coriza, prostração, cefaleia e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.
A gripe é uma doença autolimitada, portanto, para a grande maioria dos casos, medicamentos sintomáticos e hidratação são suficientes. Pacientes que se enquadram no grupo dos vulneráveis (crianças, idosos, gestantes, e portadores de doença crônica), mesmo que vacinados, devem sempre procurar atendimento médico.
Embora o número de casos aumente entre o outono e o inverno, é importante alertar que o aparecimento de doenças respiratórias, como gripes e resfriados, ocorrem durante todo o ano.
DICAS DE PREVENÇÃO
– A vacina contra gripe é segura e é a intervenção mais importante para evitar casos graves e mortes pela doença. Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno.
– É muito importante sempre lavar as mãos e higienizá-las com álcool gel
– Evite locais fechados com grande aglomeração de pessoas
– Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da gripe
– Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos
– Mantenha os ambientes bem ventilados
– Oriente o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre
– Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca
Fonte: Ministério da Saúde
Alexandre Volpe e Priscilla Freitas são estudantes de medicina e fundadores da Liga de Medicina Legal da Unimes