A vacinação contra a febre amarela será ampliada pelo governo estadual para todos os paulistas em virtude do surgimento de casos da doença em novas regiões, como a Grande São Paulo e, assim, também contemplará a Baixada Santista. Ainda nesta semana, técnicos da Prefeitura de Santos e das demais cidades da região participam de reunião com representantes do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), a qual deve detalhar o funcionamento da nova campanha e o esquema de distribuição das doses aos municípios.
Por enquanto, a imunização na Cidade é destinada apenas para pessoas que viajarão para as áreas endêmicas como as regiões Norte e Centro-Oeste e algumas partes do Nordeste, Sul e Sudeste, entre elas o interior de São Paulo. “Hoje, temos condições de disponibilizar a vacina apenas para as pessoas que realmente necessitam, pois há cinco mil doses em estoque, quantidade próxima à aplicada durante todo o ano passado”, explica o secretário municipal de Saúde, Fábio Ferraz, lembrando que nos últimos anos não houve confirmação de febre amarela entre pessoas ou macacos da região.
Postos
Em abril do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde ampliou de dois para quatro o número de postos de imunização contra a febre amarela. A vacina é aplicada de segunda a sexta-feira nos seguintes horários e unidades: das 9h às 13h, no Centro de Saúde Martins Fontes (Rua Luiza Macuco, 40) e na Policlínica Vila Mathias (Rua Xavier Pinheiro, 284); das 16h às 19h, na Ponta da Praia (Praça 1º de Maio s/n°) e, das 11h às 15h, na Aparecida (Av. Pedro Lessa, 1.728) – nesta última policlínica também pode ser emitido o Certificado Internacional do Viajante.
É preciso levar documento de identificação com foto e carteira de vacinação. O viajante precisa estar vacinado com no mínimo dez dias de antecedência da data da viagem. A dose não é recomendada para crianças com menos de 6 meses, pessoas com doenças que baixam a imunidade (lúpus, câncer, HIV e outras) ou com mais de 60 anos de idade, gestantes, mulheres que amamentam e alérgicos a gelatina e ovo. Para estes grupos, a vacina somente é aplicada quando há prescrição médica.
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