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Santos / Saúde

DST – AIDS

As DSTs, atualmente denominadas IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), estão cada vez mais presentes na sociedade. Mesmo sem apresentar sintomas, muitas pessoas são capazes de transmitir alguma das várias infecções possíveis. Isso ocorre porque as pessoas fazem sexo (vaginal, anal ou oral) de forma desprotegida, sem o uso dos preservativos.

As IST se apresentam de formas diversificadas, podendo ser causadas por vírus, bactérias ou protozoários. Quando diagnosticadas, as parcerias sexuais precisam ser notificadas para se tentar conter o ciclo de transmissão. As diversas IST têm sua forma transmissão diferenciada, sendo que algumas são mais infectantes do que outras, podendo sofrer influência pelo tipo de sexo praticado.

Dentre as IST, talvez a mais discutida e temida seja a infecção pelo HIV, que é um tipo particular de vírus que tem afinidade pelas células de defesa. Ao infectar as células de defesa (os linfócitos), o HIV as destrói, comprometendo a imunidade do indivíduo. A baixa imunidade permite que outras infecções se tornem comuns e a partir daí a doença passa a ser denominada de AIDS. Além das infecções, a pessoa com AIDS ainda pode apresentar certo tipo de câncer.

A infecção por HIV não tem cura, nem medicamento preventivo. Nos dias de hoje, o controle da doença permite que a pessoa viva mais e com relativa qualidade de vida. Talvez por causa disso, as pessoas estejam despreocupadas com suas consequências, mas o comportamento de risco (sexo sem camisinha) pode facilitar a infecção pelo vírus, mesmo em relações heterossexuais. Mas a Baixada Santista apresenta a segunda taxa de incidência do Estado.

Atualmente, outra doença bacteriana importante é a sífilis. É uma doença curável e poucas pessoas a apresentam em sua forma mais agressiva. O grande problema ocorre quando as mulheres grávidas são infectadas. Assim, elas podem transmitir a bactéria para a criança durante a gestação, que poderão nascer em parto prematuro, com má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer.

A criança poderá apresentar os problemas logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida. Em cada mil, sete e oito crianças nascidas vivas apresentam sífilis congênito.

O Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM), do curso de Farmácia da Unisantos, está disponível para solucionar suas dúvidas. O contato pode ser pelo e-mail cim@unisantos.br.

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