Da Redação
Em tempos de pandemia de covid-19, a desinfecção das 17 ambulâncias que atendem ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Santos passa a ter um significado especial.
É graças a esta operação constante que os profissionais de Saúde encontram a segurança para trabalhar em um equipamento livre de infecção. A operação passou a ter destaque especial nesta fase da pandemia: a partir de fevereiro, os chamados das equipes pelo 192 aumentaram em cerca de 40%.
A enfermeira Evelyn Angela de Oliveira explica que há dois tipos de desinfecção: a concorrente, e outra classificada como terminal. A concorrente é feita após o atendimento a um paciente, na própria unidade onde ele foi levado. Já a terminal, a cargo de profissionais da Prodesan, é programada às segundas, quartas e sextas-feiras, ou quando é feito o transporte de um paciente com suspeita de covid-19 ou de doença infectocontagiosa. A desinfecção da concorrente costuma durar cerca de 30 minutos e da terminal, cerca de uma hora.
Procedimento
Antes da aplicação dos produtos de desinfecção, são passados três panos. O primeiro com água e sabão, depois outro umedecido com água e o último seco. E há uma técnica que é seguida: o procedimento é feito a partir da parte do fundo do veículo até a porta.
‘Check list’
Após a aplicação dos panos, são usados dois produtos: álcool 70% ou hipoclorito a 1%, dependendo do tipo de superfície. Na desinfecção terminal, há o desmonte dos equipamentos do veículo, como mochilas e macas, que também recebem tratamento adequado. Enquanto é feito este procedimento, também é observada a lista de material restante em cada ambulância para a imediata reposição dos produtos usados no atendimento.
Segundo enfatiza a enfermeira Evelyn, Santos conta com uma estrutura superior a inúmeras cidades quanto ao número de ambulâncias do Samu. São 12 viaturas em operação, três para transporte de pacientes para outros municípios e duas para reserva técnica. Além destas viaturas, o atendimento de urgência e emergência conta com quatro motos e um quadriciclo.
Foto: Isabela Carrari/PMS