Da Redação
A Secretaria de Saúde de Santos reuniu nesta quinta-feira (18) médicos e representantes de hospitais públicos e particulares da cidade para falar sobre a situação alarmante em relação à Covid-19. O titular da pasta, Adriano Catapreta, admitiu o temor de que pacientes comecem a morrer sem atendimento médico. Infectologistas sugerem um lockdown o quanto antes.
Além de Catapreta, participaram representantes dos hospitais Ana Costa, Beneficência Portuguesa, Casa de Saúde, Complexo Hospitalar dos Estivadores, Frei Galvão, Santa Casa, Santo Expedito (Apas) e Hospital Vitória. Também estiveram o presidente da Associação Paulista de Medicina – Santos, Antônio Joaquim Ferreira Leal, e os infectologistas Evaldo Stanislau e Marcos Caseiro.
Um dos temas abordados na reunião foi a dificuldade da prefeitura e dos hospitais para abrir novos leitos. Um dos motivos é que não há mão de obra especializada suficiente. Segundo Catapreta, no último sábado (13) foram abertos oito novos leitos na cidade e outros 49 deverão estar à disposição nos próximos dias.
De acordo com o que foi exposto, Santos vem tendo uma média de 12 internações por dia. E a maioria dos pacientes com Covid têm permanecido em leitos de UTI por três semanas, quando o normal era entre uma e duas semanas.
Marcos Caseiro também chamou atenção para as reservas de oxigênio e medicamentos, que começam a atingir nÃveis preocupantes.
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