A ansiedade como fenômeno psicológico, pode ser conceituado simploriamente como o medo de um fato futuro, seja ele real ou não. De todo modo, apesar de ser uma condição subjetiva, a ansiedade gera respostas diversificadas sobre os indivíduos. A ansiedade gera alterações sobre a função fisiológica e também na capacidade de concentração, memória e de aprendizado. Cada um reage diferentemente a condição de ansiedade. E, até certo limite, ela pode ser considerada normal. O problema é quando surgem consequências.
O estado de ansiedade pode apresentar sintomas diversos como aceleração respiratória, alteração do batimento cardíaco, aumento no número de micções, diarreia, falta de forças nas pernas, palidez, contrações ou relaxamento dos músculos faciais, sudorese, tremores. A ansiedade também é muito associada a um quadro de depressão.
Os estudos sobre ansiedade não param e, atualmente, cada vez mais associa-se a ansiedade às chamadas disfunções temporomandibulares, capazes de provocar problemas nos músculos da mastigação, desvios mandibulares, limitação da abertura bucal e desgastes dentários. Além disso, causa dor de ouvido e outros sinais otológicos, como ruídos articulares e sinais inespecíficos como cansaço, fadiga muscular e cefaleia.
Também tem se demostrado que uma das causas da obesidade na adolescência é seu estado de ansiedade. Jovens com medo de situações sociais em geral e das relações interpessoais tendem a engordar mais do que crianças mais seguras. As cobranças dos pais também geram ansiedade. Por exemplo, aqueles que usam a comida como recompensa ou como uma maneira de deixar seus filhos felizes quando estão tristes, podem impedir que seus filhos desenvolvam a capacidade de lidar com frustrações.
Música, Pilates e caminhadas são algumas das possibilidades terapêuticas estudadas no controle da ansiedade. Diminuição na percepção da dor, em náuseas e no estado emocional em condições pós-cirúrgicas foram conseguidas com o uso de música. A ansiedade precisa de acompanhamento, uma vez que é um dos indicadores vinculados à ideação suicida, assim como nos casos reais de tentativa. A associação entre terapia medicamentosa e psicoterapia pode ser uma escolha no controle da ansiedade, principalmente quando se trata de fobia nas situações comuns de exposição social. Nesses casos, há de se conduzir adequadamente na distinção de um padrão anormal de ansiedade ou de mera timidez, abuso de álcool ou da depressão.