Manter-se saudável está ligado às suas escolhas pessoais de vida. Melhor alimentação, atividade física constante, momentos de lazer trazem melhor qualidade de vida. Por outro lado, a desinformação, a fragilidade no contexto econômico-social carregado de violência e incompreensão fazem com as opções no estilo de vida podem trazer maior risco. A juventude pode ser considerada um momento vivido de forma intensa com consequências imediatas e tardias, promovida por auto desafios, bem como os que vêm do coletivo.
O desenvolvimento dos meios eletrônicos de comunicação trouxe o mundo um rol de novos fatos, bons e ruins. E os jovens, muito conectados e intensos usuários dessa ferramenta, se apropria de seus conteúdos em uma dinâmica própria, potencializando a sua forma de viver. Um fenômeno que chocou a sociedade foi a morte de um adolescente por asfixia, compartilhado ao vivo para alguns colegas. Não foi o primeiro e nem será o último.
Alguns estudos brasileiros apontam um crescimento vertiginoso no número de vídeos disponibilizados na internet mostrando as diferentes formas de asfixia, entendidas como sendo um jogo, uma disputa. Em números redondos, estima-se que foram postados 16.000 vídeos em 2016 e 9.000, em 2015, com um crescimento de 70%. O jovem usa esse expediente porque é sabido que a baixa oxigenação do cérebro pode provocar delírios, os quais podem ser bons ou ruins. Uma eventual sensação positiva pode reforçar a prática.
O oxigênio é um elemento fundamental para a sobrevivência das células do cérebro. A falta de oxigênio pode provocar lesões irreversíveis nos neurônios ao ultrapassar o tempo de três minutos. Estudos ingleses reportam que essa é uma prática mundial, com mais de cem morte constatadas nos meios sociais, mas não representa o todo.
Por outro lado, estudo americano mostra a importância do diálogo, pois ao se discutir com os estudantes sobre os problemas dessa conduta, houve redução nesse tipo de experimentação entre os jovens das escolas envolvidas. Outros estudos vinculam o estímulo às ações voluntárias por parte dos jovens tende a evitar comportamentos danosos, além de aumentar a qualidade do aprendizado e garantir um comportamento solidário.
Diálogo e voluntariado fazem parte de um estilo de vida que pode salvar vidas, além de melhorar a qualidade das relações pessoais e da própria sociedade.
Se ainda tiver dúvidas, encaminhe-as para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail cim@unisantos.br ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.
