Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como ‘Chip’, foi capturado em um apartamento ligado ao tráfico de drogas, em Uberlândia (MG), na quarta-feira (14).
Foto: Divulgação / SSP
Da redação
Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como ‘Chip’, que foi preso na quarta-feira (14), passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (16), no Fórum de Santos, e teve a prisão temporária mantida. Chip é acusado de matar o policial militar da equipe da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Samuel Wesley Cosmo, no dia 2 de fevereiro.
Durante a audiência, foram discutidas as circunstancias que causaram a prisão dele. Em seguida, Kaique foi ouvido pela Polícia Civil e encaminhado à unidade prisional. O presídio para onde ele vai ainda não foi divulgado.
Prisão
Vídeo: Reprodução
Chip chegou escoltado no 5° Distrito Policial (DP) de Santos na noite desta quinta-feira (15). Ele foi capturado em um apartamento ligado ao tráfico de drogas, em Uberlândia (MG), na quarta-feira (14).
O suspeito passou por audiência de custódia em Minas Gerais antes de seguir para São Paulo, onde desembarcou no Aeroporto Campo de Marte.
O caso
Vídeo: Reprodução
O crime aconteceu no Caminho da Capela, no bairro Rádio Clube, na Zona Noroeste de Santos. O soldado Cosmo entrou em uma viela sozinho e foi recebido a tiros por um criminoso.
Nas imagens, gravadas pela câmera corporal do agente, é possível ver o momento do ocorrido. (veja o vídeo acima)
O PM foi atingido no olho, socorrido e levado ao Hospital Santa Casa de Santos, onde passou por cirurgia, mas não resistiu.
Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, apesar de tudo ser gravado, as imagens não foram suficientes para identificar Kaique. A identidade do suspeito foi informada “voluntariamente” por outro jovem, que estava no local, e tem apelido semelhante ao de Chip.
Procurado
Kaique Coutinho era procurado e a Secretária de Segurança Pública (SSP) anunciou uma recompensa de R$ 50 mil por informações que ajudem a prender ele.
Operação Verão
A terceira fase da operação recebe o acréscimo de mais de 400 policiais, que estão atuando na Baixada Santista para combater o crime organizado. A ação foi desencadeada após a morte do cabo da Polícia Militar (PM), José Silveira dos Santos, do 2⁰ Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), morto por criminosos na última quarta-feira (7).
No total, 26 pessoas foram mortas em confronto com a PM, desde o início da primeira Operação Verão. Três PMs foram mortos.
Transferência de gabinete
Após a morte do cabo José Silveira, Guilherme Derrite anunciou a transferência temporária do gabinete dele para Santos.
O secretário e os chefes das forças de segurança, Coronel PM Cássio Araújo de Freitas, e o delegado-geral, Artur Dian, permanecerão no Litoral acompanhando as ações de combate à criminalidade e as buscas pelos suspeitos de envolvimento nas mortes de dois policiais militares que atuavam na Operação Verão.