O Procon-Santos se reúne com representantes da Caixa Econômica Federal no dia 4 de abril, às 10h30, na Capital, para uma última tentativa de acordo no valor de indenização aos clientes que tiveram seus bens roubados em assalto à agência do Centro de Santos, no final do ano passado.
Após o crime, cerca de três mil pessoas procuraram o órgão para prestar reclamações. O problema é que o contrato de penhor prevê, em caso como este, pagamento de 150% da avaliação feita pelo banco. Por exemplo, quem teve sua joia avaliada pelo banco em R$ 1 mil, será indenizado em R$ 1500,00. Consumidores reclamam que o valor de avaliação do banco é muito abaixo do verdadeiro valor de mercado.
O coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma, explica que a maioria das pessoas não têm recibos ou notas fiscais que comprovem o quanto pagaram pelo bem roubado. “Poucas pessoas possuem estes papeis, mas já pudemos ver que, em alguns casos, o valor real é dez vezes maior que o analisado pelo banco”.
A reunião de abril é a última possibilidade de acordo entre a Caixa e os clientes através do Procon. Caso não haja uma definição, os clientes terão que entrar na justiça federal para resolver a situação.