A decisão foi por volta das 10h, no Fórum de Santos. O caso ocorreu em 2018. A nova data é nos dias 6 e 7 de novembro. 

Vitor Alves Karam, Thiago Ozarias Souza, Anderson Luiz Pereira Brito e Sammy Barreto são os acusados de matar a vítima. – Foto: Reprodução

Por Vinícius Farias 

O julgamento do segurança e do dono do Baccará Bar e Backstage, em Santos, onde um jovem, de 21 anos, foi espancado, foi adiado na manhã desta terça-feira (26). A decisão foi por volta das 10h, no Fórum de Santos. O caso ocorreu em 2018 e o jovem, Lucas Martins de Paula, morreu 22 dias após o ocorrido. 15 pessoas devem ser ouvidas no julgamento. A nova data é nos dias 6 e 7 de novembro. 

Os acusados, Sammy Barreto e Vitor Alves Karam seriam julgados hoje pela morte de Lucas. O Ministério Público denunciou eles e mais duas pessoas por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. 

Na última quarta-feira (20), o segurança Thiago Ozarias Souza, considerado o principal agressor de Lucas,  foi condenado a 18 anos de prisão. Além dele, o ex-chefe de segurança da casa noturna, Anderson Luiz Pereira Brito, também está envolvido, mas morreu em 2021, antes de ser encontrado. 

O pai de Lucas, assim como os familiares e amigos ficaram revoltados com o adiamento. Segundo ele, o dono da casa noturna é o principal responsável, pois ele poderia mandar parar com as ações.

O crime

Na madrugada de 7 de julho de 2018, Lucas Martins de Paula foi espancado por seguranças dentro e fora da casa noturna, após reclamar da cobrança de R$15 a mais na sua comanda. Socorrido e internado em estado grave na Santa Casa de Santos, Lucas permaneceu em coma durante 22 dias, falecendo no dia 29 de julho.