Seis ônibus, seis carros e uma ambulância foram incendiados na noite desta quarta-feira (6). De acordo com a Prefeitura de Santos, 10 pessoas precisaram ser atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central.
Vídeo: Reprodução
Por Vinícius Farias
Após a partida entre Santos e Fortaleza, pela disputa da última rodada do Brasileirão 2023, a torcida santista iniciou uma verdadeira guerra contra a Polícia Militar (PM), na noite desta quarta-feira (6), pelo bairro da Vila Belmiro, na cidade de Santos. Seis ônibus, seis carros e uma ambulância foram incendiados. Quatro coletivos também foram depredados.
A confusão foi porque o Peixe ficou na 17ª colocação da Série A e foi rebaixado para a Série B da competição. O Alvinegro Praiano dependia apenas dele mesmo e não conseguiu fazer a lição de casa.
Nas imagens é possível ver a destruição e a confusão no local. (veja o vídeo acima)
Antes mesmo do fim da partida, quando saiu o segundo gol do Fortaleza, bombas foram atiradas dentro do gramado contra os jogadores adversários. Já os santistas ficaram encurralados no meio do gramado por cerca de meia hora, quando conseguiram sair.
Fora do campo, um grupo de torcedores do Santos atirou pedras, coquetéis molotovs e outros objetos contra a Vila Belmiro e alguns policiais. Placas, lixeiras e casas também foram depredadas. Os agentes reagiram com bombas de efeito moral e gás de pimenta, na tentativa de controlar a situação. A cavalaria da PM e helicópteros também foram acionados.
De acordo com a Prefeitura de Santos, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central atendeu 10 pessoas que estavam nas imediações. Nenhum caso era grave e todos foram liberados após receber assistência na unidade de saúde, que fica próxima do estádio.
Já de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), 11 policiais ficaram feridos e duas viaturas depredadas.
A administração municipal ressaltou que a segurança no entorno e arredores dos estádios de futebol em dias de jogos é de total responsabilidade da Polícia Militar (PM), bem como os bloqueios de trânsito. Os coletivos já estão sendo substituídos por veículos reservas para não prejudicar os usuários.
Equipes da Prefeitura estão fazendo o levantamento de equipamentos públicos vandalizados, principalmente lixeiras (os contentores de resíduos ao redor do estádio são retirados em dias de jogos) para programar o reparo.
O caso foi registrado como dano, lesão corporal e incêndio no CPJ Santos que solicitou perícia ao local e aos veículos