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Santos / Meio Ambiente

Golfinho da espécie cachalote-pigmeu (Kogia brevicep) encalha em praia de Santos, surpreendendo banhistas

Segundo o instituto Gremar, o estado do golfinho é considerado grave. Aparentemente trata-se de uma fêmea juvenil, de aproximadamente 2,80m de comprimento, com uma lesão na região da cauda.

 

Foto: Divulgação / Prefeitura de Santos

 

Vídeo: Reprodução

Por Vinícius Farias

Uma golfinho da espécie de cachalote-pigmeu (Kogia brevicep) encalhou na manhã deste domingo (2), por volta de 9h, na Praia do José Menino, em Santos. O animal foi encontrado por banhistas e caminhantes sangrando e o estado de saúde dele é grave.

O Corpo de Bombeiros acionou o Instituto Gremar para prestar atendimento ao animal. A equipe, em ação pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), chegou ao local por volta das 11h da manhã e contou com apoio operacional da Guarda Civil Municipal (GCM) de Santos. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) também manteve-se em contato com a equipe de resgate para eventual apoio.

De acordo com a Prefeitura de Santos, veterinários e técnicos de campo permaneceram no mar, onde o animal foi medicado e estabilizado, por mais de quatro horas. Em seguida, o golfinho foi encaminhado ao Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, em Guarujá.

Segundo o instituto Gremar, o estado do golfinho é considerado grave. Aparentemente trata-se de uma fêmea juvenil, de aproximadamente 2,80m de comprimento, com uma lesão na região da cauda.

Charlote-pigmeu 

Esse grupo pertence à ordem dos cetáceos (baleias, botos e golfinhos) e possuem características como presença dentes e apenas um orifício respiratório. Habitam águas costeiras e oceânicas ao redor do globo e seu tamanho pode varia de 1,5 m para a Franciscana a 18 m para o macho adulto do cachalote. As orcas e o golfinho-nariz-de-garrafa são as espécies mais conhecidas entre os odontocetos.

A espécie ocorre preferencialmente ao largo da plataforma continental em águas tropicais e temperadas, podendo ser avistada solitária ou em pequenos grupos de até 6 indivíduos. Possuem dieta a base de invertebrados, peixes e cefalópodes e pode chegar a 3,5 m e 410 kg. Existem muito poucas informações sobre a espécie, fazendo com que ela seja classificada como contendo dados insuficientes (DD) para categorização de seu status de conservação.

 

Vídeo: Reprodução

 

O que fazer 
Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados ou mortos, entre em contato com o Gremar pelos telefones 0800 642 3341 ou (13) 99711 4120. É possível ainda comunicar a GCM pelo 153 ou com a Polícia ambiental pelo 3348-4750.