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Santos / Meio Ambiente

Coleta de material reciclável cresce no último semestre

O Recicla Santos, programa socioambiental que disciplinou o gerenciamento do lixo, e a conscientização crescente dos santistas quase dobraram a quantia de material reciclável coletado na Cidade no último semestre.

As cooperativas que trabalham com material que pode ser reciclado também estão empregando mais gente desde que a lei 952 foi implementada, em julho de 2017. Ela determina que papel, papelão, metais, plásticos e vidros sejam embalados juntos e descartados no dia da coleta seletiva. Já os restos de alimentos são embalados juntos e descartados diariamente, como é feito hoje. Esse lixo é chamado de orgânico e pode ser levado aos contentores que ficam nas ruas, junto às calçadas.

A coleta seletiva existe em Santos há 26 anos, realizada semanalmente em todos os bairros da área insular. Entre julho e dezembro de 2016, o serviço recolheu 1.546 toneladas. Entre julho, quando iniciou o Recicla Santos, e dezembro de 2017, o índice subiu para 2.963, aumento de 91%.

Se considerado todo 2017, comparando com o ano anterior, o aumento foi de 21% (3.765 para 4.562 toneladas).

SUSTENTÁVEL

Coordenador de Políticas Ambientais da Secretaria de Meio Ambiente, Marcus Fernandes atribui os resultados diretamente ao Recicla Santos. “Entre junho e julho de 2017, a coleta seletiva passou de 270 para 420 toneladas. Nos 26 anos de história, nunca houve um aumento nessa dimensão”.

Fernandes lembra que a aplicação do Recicla Santos foi precedida de palestras, encontros e reuniões realizadas pela Prefeitura para divulgar a lei entre a população.

Além de aliviar o aterro sanitário do Sítio das Neves, o aumento da reciclagem traz efeitos positivos para a sociedade e todo o planeta. “Temos de lembrar, por exemplo, que para se fabricar plástico se gasta petróleo. A reciclagem reduz a retirada de matéria prima para a produção de diversos tipos de produtos. Estamos, assim, utilizando menos água e energia elétrica”.

O coordenador lembra, ainda, que a nova lei criou postos de trabalho na área da reciclagem. Atualmente, há duas cooperativas de catadores atuando na Cidade, a Comares e a Sem Fronteira.

A primeira tinha 35 cooperados em junho de 2016. Neste mês, conta com 84 (aumento de 140%). No mesmo período, a Sem Fronteira aumentou seu contingente de 26 para 72 (177%).

Saiba mais sobre o Recicla Santos em http://www.santos.sp.gov.br/?q=content/recicla-santos.

 Como classifico meu resíduo?

Resíduos úmidos e rejeitos = descartar na coleta diária. São os orgânicos como restos de comida, além dos rejeitos como papeis usados (higiênico, laminado, guardanapo), absorventes e fraldas descartáveis.

Resíduos secos recicláveis – descartar na Coleta Seletiva. São os limpos como embalagens, plásticos, papel-papelão, vidro, metais etc.

Resíduos especiais e não recicláveis – devolver aos postos de venda. Óleo lubrificante, óleo comestível, baterias automotivas, pilhas e baterias portáteis, produtos eletroeletrônicos e seus componentes, lâmpadas (de todos os tipos), pneus, medicamentos, latas de tinta, aerossóis etc.

Dias e horários da coleta seletiva

Segunda-feira

8h – Estuário, Piratininga, São Manoel, Alemoa

13h – Boqueirão

Terça-feira

8h – Santa Maria, Bom Retiro, Vila Belmiro, Valongo, Morro São Bento, Boa Vista, Pacheco, Vila São Bento

13h – Campo Grande

Quarta-feira

8h – Paquetá, Vila Nova, Centro e Castelo

13h – Marapé e Gonzaga (zona comercial)

Quinta-feira

8h – Rádio Clube, São Jorge, Chico de Paula, Jabaquara e Monte Serrat

13h – Pompeia, José Menino e Gonzaga (comercial/ residencial)

Sexta-feira

8h – Vila Mathias, Areia Branca e Gonzaga (zona comercial)

13h – Embaré e Aparecida

Sábado

8h – Caneleira, Saboó e Encruzilhada

13h – Ponta da Praia, Gonzaga (zona comercial), Nova Cintra, Macuco. 

 

NÚMEROS

Santos alcançou um aumento de 92% na Coleta Seletiva entre julho (primeiro mês da nova legislação de resíduos) e dezembro: 

Julho a dezembro de 2016 = 1.546 toneladas

Julho a dezembro de 2017 = 2.963 toneladas 

– No acumulado anual, o aumento também foi expressivo, 21%:

Janeiro a dezembro de 2016 = 3.765 toneladas

Janeiro a dezembro de 2017 = 4.562 toneladas