Pelo Grupo de Acesso, entraram em cena as escolas Padre Paulo, Bandeirantes do Saboó e Vila Mathias. No Especial, Unidos da Zona Noroeste, União Imperial, X-9 e Real Mocidade Santista.
Vídeo: Prefeitura de Santos
Por Vinícius Farias
Dando início às comemorações do Carnaval de Santos, sete escolas de samba desfilaram na Passarela do Samba Dráuzio da Cruz, nesta sexta-feira (2). O embaixador do carnaval santista, Neguinho da Beija-Flor, também esteve presente
Pelo Grupo de Acesso, entraram em cena as escolas Padre Paulo, Bandeirantes do Saboó e Vila Mathias. No Especial, Unidos da Zona Noroeste, União Imperial, X-9 e Real Mocidade Santista.
Grupo de Acesso:
Padre Paulo
Abrindo a passarela, a Padre Paulo prestou homenagem ao maracatu, manifestação cultural de Pernambuco, combinando tradições africanas, portuguesas e indígenas, até seu histórico de resistência ao representar as lutas do povo e sua grandiosidade cultural, religiosa e ancestral.
Bandeirantes do Saboó
Com o enredo ‘Uma Doce Magia’, a Bandeirantes do Saboó trouxe uma história sobre o mundo da confeitaria. A agremiação levou 700 integrantes divididos em dez alas.
Vila Mathias
Na sequência, a Vila Mathias entrou em cena, com um tributo à Faculdade do Samba, como é conhecida a Barroca Zona Sul, agremiação da Capital com origem na Vila Mariana. A escola trouxe 600 componentes em 14 alas.
Grupo Especial
Unidos da Zona Noroeste
Abrindo o Grupo Especial, a atual campeã do Grupo de Acesso, a Unidos da Zona Noroeste, que trouxe um tributo à classe dos caminhoneiros. A ideia era valorizar a luta diária desses trabalhadores pelas estradas Brasil afora e seu fundamental papel para o desenvolvimento do País. Os desafios diários, a devoção ao padroeiro São Cristóvão, o anseio de reencontrar a família e dar a ela uma condição melhor. O número de alas foi 14.
União Imperial
A União Imperial veio logo depois, com uma homenagem à resistência negra em Santos. A escola, que busca de seu 11º título, teve 1.400 componentes divididos em 14 alas.
X-9
Nem tudo foi perfeito. A maior vencedora de títulos da Cidade, a agremiação X-9 entrou na sequência, com 13 minutos de atraso, por conta do eixo do carro acoplado ao abre-alas, que quebrou e não fez parte do desfile. No entanto, a agremiação do Macuco entrou com determinação.
Com o enredo ‘Meu Nome É Favela’, a X-9 levou para a avenida um pedaço do Brasil que nem todos conseguem enxergar, abordando a resistência dessas comunidades à indiferença e à desigualdade, mas exaltando sua garra e a beleza de um mosaico de cores, culturas, talentos e diversidade em busca de seu espaço no asfalto.
A escola contou com 2 mil componentes e três carros alegóricos, divididos em 16 alas.
Real Mocidade
Para finalizar a primeira noite, a Real Mocidade. Com o enredo ‘Oxente, Real Mocidade, Santista! Elba, a sua história faz história. Ai que saudade d’ocê!’, a agremiação homenageou uma das grandes artistas da música brasileira: Elba Ramalho, com grandes sucessos que marcam seus mais de 50 anos de carreira. Foram 1.200 componentes divididos em 13 alas além de três carros alegóricos.