Por: Mariana Pinho
Ficou para a próxima semana, uma possível solução para a discussão que envolve a prefeitura de Santos e o Sindicato dos Servidores Municipais. A polêmica é sobre o anúncio feito pela Administração em abrir as inscrições do processo seletivo simplificado para contratar 120 professores temporários, em caráter emergencial, por até 18 meses.
O sindicato pede a suspensão do edital para esta contratação e questiona o porquê da abertura do processo seletivo, já que, há uma lista de espera de classificados do último concurso. “É um absurdo não chamar os que passaram no concurso público e tentar contratar de qualquer outra forma mais precária para a mesma função”, é o que declara o sindicato em seu portal.
Os professores concursados e representantes do sindicato compareceram ao Paço Municipal de Santos para uma reunião sendo recebidos pelo secretário adjunto de Gestão, Éder de Oliveira, que se comprometeu a dar uma possível solução para o caso até a próxima terça-feira (10).
O SINDSERV planeja realizar uma reunião, ainda sem data definida, para discutir o que fazer juridicamente e politicamente.
Em nota, a prefeitura informou que a contratação de professores temporários se dá pela falta de professores no Projeto Estratégico de Ações I e II (PEA I e II), já que o número de professores interessados no projeto foi insuficiente. Por isso, foi necessário abrir processo seletivo para a contratação imediata e temporária, garantindo a ampliação do PEA I e II, que é uma das ações do Plano de Recomposição Curricular. Assim, o projeto irá ser de forma híbrida, com professores da rede interessados e os profissionais temporários.
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