Segundo a Companhia das Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o Porto de Santos, localizado no litoral de SP, movimentou 129.865.022 toneladas de cargas em 2017. O valor é 14,1 maior que 2016 e 8,3% acima da melhor marca anual, de 2015.
No ano passado atracaram 4.854 navios, com porcentagem 2,8 maior que no ano anterior. A exportação, responsável por mais da metade do movimento geral apresentou crescimento de 14,9%, impulsionada principalmente pelas altas de 79,8% do milho; 13,6% de soja e de 1,9% do açúcar. Tudo representa 60,6% do total exportado e 43,6% do movimento geral.
Na importação, o crescimento foi de 12,1%. As maiores movimentações foram às descargas de adubo que movimentaram pouco mais de quatro milhões de tonelada, registrando alta de 16,6%. Em seguida, aparece óleo diesel e gasóleo com aumento de 48,2%. A maior queda foi no GLP de 23,8%, amônia 17,8% e metanol 16,5%.
A tonelagem de carga adicionada nos contêineres aumentou 10,2%, com 44.534.271 toneladas correspondentes a 34,3% do total operado no Porto. O crescimento dos contêineres totalizaram 3,8 milhões de TEU (medida padrão de um contêiner de 20 pés) e taxa de 8,1% superior a 2017.
Outro recorde quebrado foi o de valor comercial das mercadorias operadas por Santos, que teve US$103,3 bilhões em cargas movimentadas, com alta de 12,1 em comparação a 2016. A participação nacional foi de 28% sobre o total nacional do ano passado.
Exportações responderam por 59,2 bilhões de dólares e aumento com índice de 14,7%. A participação do país e as importações aumentaram 8,9% e US$441,1 bilhões. As cargas mais embarcadas foram: açúcar, complexo de soja (grão e farelo) e café em grão, principalmente para Bangladesh, China e EUA. Na importação, os produtos com maior valor comercial foi gasóleo, caixas de marchas, importados por Estados Unidos e Japão.