Da Redação
Todas as regiões do Estado entrarão, a partir deste domingo, na fase de transição do Plano São Paulo, entre a vermelha (atual) e a laranja. Em Santos, o decreto com a regulamentação do funcionamento das atividades será publicado no Diário Oficial deste sábado (17). Já nesta primeira semana, estarão permitidos, das 11h às 19h, lojas, salões de beleza e barbearia, restaurantes, bares e lanchonetes. Academias, das 7h às 11h e das 15h às 19h.
Já a partir do dia 24, retornam também as atividades culturais, das 11h às 19h.
Todos os estabelecimentos deverão funcionar com limite de 30% da capacidade de público do recinto, sob as normas sanitárias vigentes, como a do uso de máscara e a de disponibilização de álcool em gel.
Continuam mantidos o teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e o toque de recolher entre 20h e 5h. Novas medidas serão anunciadas pelo governo estadual no dia 1º de maio.
TEMPLOS RELIGIOSOS
A partir deste domingo também estão liberadas atividades religiosas em todas as regiões do Estado, das 6h às 20h, porém respeitando também o limite de 30% da capacidade de cada espaço e os protocolos sanitários quanto ao uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel.
Apesar de melhora nos Ãndices santistas, Catapreta ressalta que “a situação ainda é crÃticaâ€. “Continuamos com uma taxa de ocupação de UTI bastante alta (80% em 15 de abril) e não podemos baixar a guarda. É necessário manter o distanciamento social, fazer uso de máscara e manter a higiene constante das mãos”.
Lockdown e medidas restritivas
Medidas recentes de isolamento social reduziram contágios e internações pelo novo coronavÃrus e possibilitaram o avanço da retomada econômica, com flexibilizações que passam a vigorar a partir deste domingo (18), conforme informou nesta sexta-feira (16) o governo estadual. Em Santos, as restrições foram ampliadas por um lockdown regional, que resultou na redução de 61% da quantidade de novas internações diárias por Covid-19.
Na estatÃstica santista, é traçado um comparativo entre os números de 23 de março (inÃcio do lockdown), dia em que 72 pessoas vieram a ser internadas na Cidade, e 12 de abril (um dia após o fim do lockdown), quando houve 28 internações em leitos públicos e particulares do MunicÃpio.
Confira gráfico abaixo (Fonte: Prefeitura de Santos).
Nos últimos dias, para flexibilização das restrições ao comércio, essa evolução dos números da Cidade foi apresentada ao governo estadual pelo prefeito Rogério Santos, que preside o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb).
“Durante a semana toda trabalhamos na Prefeitura fazendo reuniões com representantes de variados setores e chegamos a novos protocolos, com novos horários e novas medidas. Eu trouxe todas essas propostas ao Estado, em reunião que tivemos na quarta-feira e hoje. E agora tivemos grandes avançosâ€.
“O lockdown é uma medida extrema, mas o resultado nos mostra que era o caminho a ser tomado. CorrÃamos o risco de colapso total e o nosso maior temor era que as pessoas ficassem desassistidasâ€, analisa o secretário municipal de Saúde, Adriano Catapreta.
A iniciativa dos municÃpios da Região foi aprovada também pelo infectologista Ricardo Hayden, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e que atua em um hospital estadual de Santos. “O lockdown está mais do que justificado como medida extrema a ser adotada pelas autoridades de saúde. Não há milagre (para a redução da circulação do vÃrus). A medida é impopular e exige abertura de diálogo entre o poder público e as lideranças dos setores econômicos”.
Apesar de melhora nos Ãndices santistas, Catapreta ressalta que “a situação ainda é crÃticaâ€. “Continuamos com uma taxa de ocupação de UTI bastante alta (80% em 15 de abril) e não podemos baixar a guarda. É necessário manter o distanciamento social, fazer uso de máscara e manter a higiene constante das mãos”.