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Santos / Cotidiano

Reagendada pela segunda vez, campanha de vacinação da febre amarela começa na próxima quinta-feira

O governo do Estado de São Paulo decidiu antecipar para o dia 25 de janeiro o início da campanha de vacinação contra a febre amarela. Com isso, os nove municípios da Baixada Santista terão vacinação fracionada contra a febre amarela para toda a população a partir desta data.

Essa é a segunda vez que o governo do Estado antecipa a campanha. Primeiramente, a vacinação começaria em 3 de fevereiro, depois foi antecipada para o dia 29 e, nesta sexta-feira (18), foi decidido que a campanha deve começar no dia 25 de janeiro. O novo calendário amplia o período de duração para 24 dias de campanha.

A campanha será realizada com dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública poderá ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado assim 0,1 mL da vacina.

De acordo com o governo, estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. As carteiras de vacinação terão um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada.

Ainda haverá dois “Dias D”, em 3 e 17 de fevereiro, quando as unidades de saúde das cidades da região estarão abertas exclusivamente para vacinas a população. Nos outros dias, até o término da campanha, a vacinação será de segunda a sexta-feira, em horários definidos pelas unidades.

Quem já tomou uma dose da vacina, mesmo se fizer parte dos municípios incluídos na campanha, não precisará se vacinar novamente. A vacina aplicada até o momento (dose padrão) tem validade para a vida toda, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Dose convencional

A campanha também prevê a oferta de 1,5 milhão de doses convencionais, que serão disponibilizadas para crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina, grávidas residentes em áreas de risco e portadores de doenças crônicas, como diabéticos, cardiopatas e renais crônicos.

Deverão consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.

Não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.

 Fonte: G1