Depois da primeira reforma feita na gestão de Modesto Roma Júnior, com a troca do gramado para o padrão de 105 x 68 m. Agora a segunda mudança planejada pelo presidente é retirar os camarotes térreos (atrás do gol no lado oposto ao placar) instalados na antiga gestão de Luis Álvaro Ribeiro.
Os estudos do patrimônio do clube ainda não foram concluídos, mas a diretoria tem pressa para dar início às obras e quer aproveitar o período sem jogos em Santos para fazer a mudança.
O Peixe volta a jogar na Vila Belmiro no dia 22 de outubro, contra o Atlético-GO. Os próximos jogos são contra Palmeiras e Ponte Preta, fora de casa, Vitória, no Pacaembu, e Sport, também fora.
O principal motivo para a mudança é tentar resgatar o espírito de Alçapão do estádio. Foi cogitado até uma charanga (banda com instrumentos de metal) para dar mais volume à torcida.
O Santos ainda não tem os dados de quantos lugares o estádio deve ganhar, mas vê a mudança como necessária para resgatar a atmosfera do estádio. Atualmente, 11.500 ingressos são vendidos, mas a carga disponibilizada, contando com as cadeiras cativas, é de 16 mil. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros com validade até 8 de novembro atesta a capacidade de 21.360 pessoas. No entanto, muitos torcedores desconsideram alguns lugares que têm a visibilidade prejudicada, os chamados pontos cegos.