Depois de alguns dias enfrentando até 4h de espera por atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento, em Guarujá, hoje (4) a Secretaria Municipal de Saúde de Guarujá divulgou que o tempo de espera nas unidades voltou praticamente ao normal.
Na UPA Enseada foi de 1h20 em média e no PAM Rodoviária, 40 minutos. No dia 1, chegou a ser de 4 horas na UPA e 2h40 no PAM.
O coordenador da Vigilância Sanitária de Guarujá, Marco Chacon, acredita que o pico da virose foi superado, graças à s medidas adotadas pela Prefeitura. “O reforço da estrutura, com mais médicos, enfermeiros e estações para aplicação de soro, deu resultado. Hoje, as salas de emergência e soroterapia dos Prontos Socorros (PSs) estão vazias, não há mais filas e as Unidades de Saúde da FamÃlia apresentam fluxo de pessoas dentro da normalidade”, afirma.
As unidades de Saúde da FamÃlia dos bairros Jd. dos Pássaros, Vila Rã e Cidade Atlântica, que faziam apenas atendimento eletivo das 7h à s 17h, continuam abertas até as 22 horas sem a necessidade de agendamento de consultas. O atendimento em horário estendido segue até este domingo (5), mas poderá ser ampliado. “Trata-se de uma onda, que ao que parece já deixou o Guarujá”, afirma Chacon.
A Prefeitura aguarda também o resultado de análises encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz para tentar esclarecer a origem dos casos de GECA (gastroenterocolite aguda), uma doença que causa inflamações no estômago e intestino, causando cólicas, diarreias e, alguns casos, febre.
“Queremos descobrir a origem da virose, que começou ainda antes do Natal, e só os laudos trarão essa resposta. A onda de infecção agora migrou para as cidades vizinhas, o que é muito comum em casos de viroses causadas, provavelmente, por NorovÃrus, transmitidos por água contaminada”.
Marco Chacon lembra ainda que não houve nenhuma internação por conta da virose e que as praias do Guarujá são seguras, porém, nesta época do ano, é preciso redobrar alguns cuidados básicos de higiene.
Para prevenir a contaminação, é necessário lavar sempre as mãos, evitar alimentos crus ou lavá-los muito bem, evitar produtos de origem duvidosa ou expostos ao sol, certificar-se da procedência do gelo e da água consumidos nas praias e evitar aglomerações e locais fechados.
“Para aliviar sintomas, é necessário repouso, hidratação, evitar alimentos gordurosos ou leite e derivados. E, claro, procurar atendimento médico se os sintomas persistirem por mais de 12 horas”, destaca.