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Região / Saúde

Menina, de 5 anos, passa por cirurgia inédita de retirada de dedo excedente em Guarujá

Foi retirado um dedo excedente da mão direita. A cirurgia foi feita na Casa de Saúde do Guarujá. 

 

 

Foto: Divulgação / Casa de Saúde do Guarujá

Por Vinícius Farias

Uma menina, de 5 anos, retirou um dedo excedente da mão direita, em Guarujá. A pequena tinha polidactilia. Trata-se de uma condição genética em que a pessoa possui dedos extras nas mãos ou nos pés.

O tratamento cirúrgico geralmente envolve a remoção do dedo adicional para melhorar a função e estética, mas a abordagem específica depende da gravidade e do tipo de polidactilia. 

A cirurgia foi feita na Casa de Saúde do Guarujá e contou com a ajuda da ortopedista infantil, Daniella Dantas de Oliveira, e com a cirurgiã de mão, Carolina Lourenço Crosariol.

A ortopedista infantil explicou que a família da criança procurou ela há seis meses e que a retirada desse “dedo a mais” é feita cedo. “É indicado geralmente antes da idade escolar e após um ano de idade, principalmente devido ao bullying na escola. Ela apareceu um pouquinho mais tarde. O melhor seria até os quatro. Mas, não que não dê para ser feito depois, dá para ser feito tranquilamente”, contou.  

Segundo Daniella, por conta de ser uma criança, a operação foi mais delicada, sendo necessária uma lupa para auxiliar no procedimento. “Esse tipo de técnica quem utilizou foi a doutora Carolina, que fez a cirurgia em conjunto. Principalmente devido a essas estruturas serem pequenas e nesse procedimento a gente tem que pensar em tudo. Tem que pensar na pele, como que vai fechar essa pele, como vai ser o corte na pele e o formato desse corte, (deixando) nem pele sobrando e nem pele a menos.”

De acordo com a ortopedista, a criança está bem e se recuperando. 

Segundo a unidade de saúde, essa foi a primeira cirurgia desse tipo realizada em Guarujá. “Tenho bastante experiência em lidar com este tipo de situação. Na minha especialidade, que é a cirurgia de mão, fazemos procedimentos para corrigir lesões traumáticas, distúrbios congênitos, como a polidactilia e problemas degenerativos nas mãos, punhos, e antebraços. Também tratamos de casos como artrite, lesões nos nervos e tendões, além de procedimentos de reconstrução e cirurgias microvasculares”, explica a  Carolina Lourenço.