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Região / Saúde

Em Guarujá, obesos recebem acompanhamento e podem ser submetidos à cirurgia bariátrica

Da Redação

Guarujá oferece acompanhamento constante a pacientes obesos e com sobrepeso nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (Usafas), e dependendo do caso, muitos deles podem ser submetidos à cirurgia bariátrica, de forma gratuita, via Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma parceria com a Diretoria Regional de Saúde (DRS), Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital dos Estivadores, firmada em 2019, tem agilizado a realização do procedimento.

De lá para cá, 26 pacientes foram submetidos à gastroplastia, e farão neste ano a cirurgia reparadora pós-bariátrica, que consiste em um conjunto de operações para remover o excesso de pele e flacidez após a queda drástica de peso.

A enfermeira Maria Aparecida Diniz, gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) Pae Cará, local de origem da maioria dos pacientes que realizaram a cirurgia, lembra que o acompanhamento deles é fundamental durante todo o processo.

“A obesidade hoje é considerada uma doença crônica, como diabetes, hipertensão, entre outras. No Brasil, atualmente, cerca de 25% da população está em sobrepeso, enquanto outros 20% já se tornou obesa. Mas, na maioria dos casos, a cirurgia não é necessária. Muitos conseguem sair dessa condição aliando alimentação, exercícios e até medicamentos”, complementa.

Nem sempre é a primeira opção

A gastroplastia não é a primeira opção para todos os indivíduos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cirurgia só é indicada aos pacientes que possuam Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 40 kg/m² e não tenham conseguido emagrecer após dois anos de tratamento clínico – mesmo com a utilização de medicamentos.

Também aqueles com IMC maior de 35 kg/m² e que possuam problemas como hipertensão arterial, diabetes, alto índice de gordura no sangue, apneia do sono e problemas articulares.

Os munícipes que estão em sobrepeso – IMC maior que 25 kg/m² – e obesos – IMC superior a 30 kg/m² – recebem acompanhamento médico e nutricional nas unidades, mas muitos nem precisam realizar o procedimento.

Pois por meio de um processo de reeducação alimentar e a inclusão de exercícios físicos na rotina, uma parte desses pacientes consegue sair de uma condição de risco para uma vida saudável.

Imagem: Tania Dimas/Pixabay