Foram 604 criminosos presos, 68 armas apreendidas, entre elas um fuzil, e mais de 120 kg de drogas tiradas de circulação. Além disso, 21 pessoas morreram em confronto com a polícia.
Vídeo: Instagram / Guilherme Derrite
Da redação
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, publicou nas redes sociais, nesta quarta-feira (14), um balanço da Operação Verão, que está na terceira fase. (veja o vídeo acima)
Segundo Derrite, desde o início da operação foram 604 criminosos presos, 68 armas apreendidas, entre elas um fuzil, e mais de 120 kg de drogas tiradas de circulação. Além disso, 21 pessoas morreram em confronto com a polícia.
“Dentre esses presos, algumas prisões importantes, como a de uma criminosa, de nome Karen, de apelido “Japa”, apontada como sendo a responsável por toda a lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas. Também do indivíduo de nome Caio, de apelido Nego Boy, como sendo o líder da facção criminosa do tráfico entorpecentes na comunidade, onde o soldado Cosmo infelizmente foi alvejado. E agora, nessa terceira fase da operação, infelizmente vários confrontos aconteceram, entre eles um indivíduo apontado como uma das maiores lideranças do crime organizado aqui na Baixada foi neutralizado“, afirmou Derrite.
21° morte
Um homem, de 33 anos, morreu durante um confronto com agentes da Polícia Militar (PM), na manhã desta quarta-feira (14), no Saboó, em Santos. Segundo a SSP, policiais militares estavam em diligências em uma região de tráfico de drogas quando foram surpreendidos com disparos na Rua da Colina.
No vídeo, o secretário informou que um atirador participou da ocorrência e atingiu o indivíduo. “O atirador é uma ferramenta operacional para a proteção da tropa, que estava em uma comunidade, averiguando o tráfico de entorpecentes, inclusive com indivíduos armados. Isso fez com que ele pudesse proteger as equipes em solo e efetuou um disparo de cerca de 60 metros de distância, neutralizando esse criminoso.
De acordo com Derrite, a ação policial traz mais segurança para a região. “Os resultados até aqui mostram que o combate ao crime tem tido uma grande eficácia e mais do que isso. Buscamos aumentar a presença policial dando uma percepção, uma sensação de segurança muito maior para a população”, completa.
Indivíduo que matou PM preso
A Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG) prendeu na tarde desta quarta-feira (14), em Uberlândia, Kaique Coutinho do Nascimento, de 21 anos, vulgo “Chip” apontado como o homem que matou o soldado da equipe da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Cosmo, no último dia 2 de fevereiro.
Segundo informações da PM-MG, a corporação recebeu a informação de tráfico de drogas nas proximidades do bairro Gávea Sul. Quando chegaram ao local indicado, os policiais encontraram dois homens, um deles já conhecido pela polícia.
Ao ser abordado, Kaique apresentou um nome falso, mas posteriormente os policiais conseguiram checar a verdadeira identidade do criminoso e souberam que havia um mandado de prisão contra ele expedido pela Justiça de São Paulo.
Com a dupla foram apreendidos R$ 10 mil, cerca de 20 munições e porções de drogas. Além do mandado que havia contra Kaique, ele e o outro homem foram presos em flagrante por tráfico.
Ao ser preso, Kaique confessou aos policiais ter matado o soldado da ROTA. Ainda não há informações sobre a transferência dele para São Paulo.
Operação Verão
A terceira fase da operação recebe o acréscimo de mais de 400 policiais que estão atuando na Baixada Santista para combater o crime organizado. A ação foi desencadeada após a morte do cabo José Silveira dos Santos, morto por criminosos na última quarta-feira (7).
Transferência de gabinete
Após a morte do cabo da Polícia Militar (PM), José Silveira dos Santos, do 2⁰ Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), Guilherme Derrite, anunciou a transferência temporária do gabinete dele para Santos.
O secretário e os chefes das forças de segurança, Coronel PM Cássio Araújo de Freitas, e o delegado-geral, Artur Dian, permanecerão na Baixada Santista acompanhando as ações de combate à criminalidade e as buscas pelos suspeitos de envolvimento nas mortes de dois policiais militares que atuavam na Operação Verão.