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Região / Polícia

Policiais militares viram réus por morte suspeita durante a Operação Escudo

O caso ocorreu no dia 30 de julho, no bairro Vila Zilda. Os agentes são acusados de matar um morador, com um tiro de fuzil e plantar um colete e uma arma no local.

 

Foto: Imagem Ilustrativa  

Da redação

Dois policiais militares viraram réus pelo homicídio de um morador da comunidade Morro do Macaco, no bairro Vila Zilda, em Guarujá, durante a Operação Escudo. A denúncia foi feita ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), nesta terça-feira (19), pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

A acusação aconteceu após análise, do MPSP, das câmeras corporais dos agentes, depoimentos de testemunhas e dos policiais. Com isso, a denúncia foi acatada pelo Poder Judiciário. Eles já foram afastados das atividades até que o processo seja concluído.

O caso ocorreu no dia 30 de julho, quando os policiais Eduardo de Freitas Araújo e Augusto Vinícius Santos de Oliveira entraram na casa de Rogério de Andrade de Jesus e o mataram, com um tiro de fuzil.

Segundo o MPSP, a vítima foi atingida no tórax. Durante a ação, o PM Oliveira, que acompanhava Araújo, obstruiu a câmera corporal para não registrar o homicídio.

Os policiais militares ainda são acusados de plantar um colete balístico e uma arma no local, para atribuir à vítima, simulando um confronto, de acordo com o MPSP.

Além disso, está em andamento uma investigação coletiva a fim de esclarecer todas as mortes ocorridas durante a operação.

Operação Escudo

Foto: Reprodução

A Operação Escudo teve início no dia 28 de julho após a morte do Soldado da Equipe de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Patrick Bastos Reis. A operação durou 40 dias e tinha objetivo de sufocar o tráfico de drogas e combater o crime organizado. Ao todo, 805 pessoas foram presas, sendo 311 foragidas da Justiça. 

Também foram apreendidas 96 armas, entre pistolas e fuzis, e 939,3 kg de drogas, além de 28 mortes.

Saiba tudo sobre a Operação Escudo aqui no link.