A ação policial já conta com 27 mortos, faltando apenas um para chegar na operação de 2023, com 28 mortes.
Foto: Folhapress
Por Vinícius Farias
Em 11 dias, a Operação Verão se aproxima do número de mortos da Operação Escudo, na Baixada Santista. A ação policial já conta com 27 mortos, faltando apenas um para chegar na operação de 2023, que durou 40 dias e teve 28 óbitos.
A Operação Escudo, do ano passado, começou após a morte do soldado da equipe de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Patrick Reis, na Vila Zilda, em Guarujá, no final de julho. Além de Reis, que foi baleado no tórax, outro agente foi ferido, mas na mão esquerda. Ele foi conduzido ao Hospital Santo Amaro (HSA), onde realizou um procedimento e foi liberado.
Erickson David da Silva, conhecido como “Deivinho” foi preso após se entregar na noite de 30 de julho, na Capital. Ele é acusado de matar o agente.
No período, as forças policiais apreenderam quase 1 tonelada de drogas. Também foram retiradas das mãos de criminosos 119 armas ilegais, incluindo fuzis e submetralhadoras. 976 criminosos foram presos, sendo que desse total, 388 estavam foragidos. Outros 70 adolescentes infratores foram apreendidos.
Já na terceira fase da Operação Verão, que teve início no dia 7 de fevereiro de 2024, 645 criminosos foram presos, incluindo 242 procurados pela Justiça. Foram apreendidos cerca de 155 kg de drogas e 77 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito.
A ação policial acontece após a morte do soldado da Rota, Samuel Wesley Cosmo, no dia 2 de fevereiro, em Santos. Kaíque Coutinho do Nascimento, conhecido como “Chip”, de 21 anos, foi preso em Uberlândia, Minas Gerais, e é acusado de matar o agente.