O caso ocorreu na madrugada desta sexta-feira (26). O secretário de Segurança Pública escreveu nas redes sociais que o crime não ficará impune.
Foto: Divulgação / Polícia Militar (PM)
Por Vinícius Farias
Após a morte do soldado da Polícia Militar (PM), Marcelo Augusto da Silva, de 28 anos, na madrugada desta sexta-feira (26), na Rodovia dos Imigrantes, altura de Cubatão, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) anunciou que retomará a Operação Escudo.
Conforme a pasta, a nova operação tem o objetivo de identificar e prender os criminosos que assassinaram o PM.
Nas redes sociais, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, declarou que o crime não ficará impune.
“Nossos serviços de inteligência das polícias já estão trabalhando para identificar os criminosos que mataram o soldado Marcelo Augusto da Silva, em Cubatão. Estamos realizando saturação nas imediações do crime. Isso não ficará impune. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu Derrite.
O agente era de São Paulo, do 38º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, mas trabalhava em Praia Grande, na Operação Verão, e quando voltava para casa, quando foi morto. Segundo a SSP, policiais militares rodoviários foram acionados para atender a ocorrência e encontraram a vítima ferida, ao lado de uma motocicleta. O resgate esteve no local, e constatou o óbito.
O caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Cubatão, que solicitou perícia para a área dos fatos e realiza diligências para identificar e prender o autor do crime. A arma dele não foi localizada.
Operação Escudo
A Operação Escudo teve início no dia 28 de julho, do ano passado, após a morte do Soldado da Equipe de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Patrick Bastos Reis. A ação policial durou 40 dias e tinha objetivo de sufocar o tráfico de drogas e combater o crime organizado. Ao todo, 805 pessoas foram presas, sendo 311 foragidas da Justiça.
Também foram apreendidas 96 armas, entre pistolas e fuzis, e 939,3 kg de drogas, além de 28 mortes.