PUBLICIDADE

Região / Polícia

Nem todos os PMs usarão câmeras corporais durante a Operação Verão

A partir da próxima segunda-feira (16) a Baixada Santista e o Vale do Ribeira irá receber 2.394 policiais que farão parte da Operação Verão 2024/2025. Até 7 de fevereiro a Região contará com o reforço policial, em um período em que aumenta a população flutuante com turistas que visitam o Litoral Paulista.

No início da semana o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade do uso de câmaras corporais pelos policiais militares do estado de São Paulo. A decisão também obriga o uso de equipamentos com gravação ininterrupta.

Entretanto nem todos os policiais farão uso deste equipamento durante a Operação Verão na Baixada Santista. “Estamos aguardando o que será determinado pelo comando geral da PM (sobre as câmeras nas fardas), mas não temos câmeras corporais para todos os militares na Baixadaâ€, informou o comandante da Polícia Militar da região da Baixada Santista e Vale do Ribeira, coronel PM Rogério Nery Machado, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), ocorrida esta semana em Santos.

Hoje, somente duas unidades nossas atuam com câmeras corporais, o 21º Batalhão e o 2º BAEP (Batalhão de Operações Especiais).

“O restante não dispõe de câmeras. Temos que aguardar, dentro do planejamento total da instituição, ver se haverá uma redistribuição (de câmeras) ou a chegada de mais equipamentos, que depende de um contrato que eu não estou acompanhando”, disse o coronel.

Neste ano a expectativa é que o número de policiais seja reforça com 45 homens a mais do que foi estabelecido no ano passado. Ao todo 288 viaturas darão o suporte para o deslocamento dos agentes.

Entre janeiro e o início de dezembro, foram registradas 784 mortes em decorrência de intervenção policial, segundo dados do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial.

Dois policiais militares foram presos e 46 agentes foram afastados no último mês em São Paulo. A situação fez o governador Tarcísio de Freitas admitir estar “completamente errado” com relação às críticas que fez ao uso das câmeras corporais em agentes. Ele prometeu fortalecer o programa.