O motorista Ruan Malavazi Gois, de 32 anos, que atropelou e matou a soldado da PM Bruna Magalhães Jurasky, de 36 anos, em agosto deste ano, voltou a ser preso. Mais uma vez ele foi pego pela PolÃcia Militar dirigindo um carro sem habilitação.
A PolÃcia Civil informou sobre o descumprimento da medida cautelar e o Ministério Público (MP) pediu que Ruan voltasse ao sistema prisional. A solicitação foi acatada pela 2ª Vara Criminal de São Vicente, que expediu um mandado de prisão preventiva contra o homem.
O acusado não chegou a ser detido no dia do flagrante. Ele foi conduzido ao presÃdio após ir até o Poder Judiciário de São Vicente na quarta-feira (27). O advogado pretende recorrer da decisão com a justificativa de que o caso foi registrado como homicÃdio culposo e, segundo ele, a prisão preventiva não deve ser aplicada quando o acusado não teve a intenção de matar.
O CASO BRUNA
A soldado da PM foi atingida pelo carro conduzido por Ruan na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em São Vicente, que invadiu a pista na contramão. Bruna pilotava a moto indo para um plantão. Ela foi socorrida ao Pronto-socorro de Cubatão, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Ruan não tinha habilitação e foi preso em flagrante por embriaguez ao volante e homicÃdio culposo [quando não há intenção de matar].
Em 7 de setembro, ele conseguiu um alvará de soltura, e precisou seguir algumas medidas cautelares com o uso da tornozeleira eletrônica. Entre as condições, o acusado estava proibido de frequentar locais que servem bebidas alcoólicas e obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).