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Região / Polícia

“Japa do Crime” é solta e vai cumprir prisão domiciliar

Karen de Moura Tanaka Mori, de 37 anos,  foi presa com R$ 1 milhão e é suspeita de ser a responsável por lavar grande parte do dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), no litoral. 

Foto: Reprodução / Secretária de Segurança Pública de São Paulo (SSP)

Da redação

Karen de Moura Tanaka Mori, de 37 anos, conhecida como “Japa do Crime” teve a prisão convertida de preventiva para domiciliar. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A mulher é suspeita de ser a responsável por lavar grande parte do dinheiro da organização criminosa, Primeiro Comando da Capital (PCC), no litoral.

A decisão foi da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. De acordo com a apuração, foi levado em consideração que ela tem um filho, de 12 anos, e não foi presa por crimes violentos. Ela vai cumprir prisão domiciliar integral e com o uso de tornozeleira eletrônica.

Segundo o TJ-SP, os documentos e demais informações são de acesso restrito às partes e advogados.

Prisão 

Secretária de Segurança Pública de São Paulo (SSP)

Ela foi presa no dia 8 de fevereiro, na Zona Leste de São Paulo. Com ela, foram apreendidos mais de R$ 1 milhão e cerca de US$ 50 mil (cerca de cerca de R$ 249 mil), além de um veículo da marca Audi. A captura dela faz parte da Operação Verão.

Japa do crime

Foto: Reprodução / Secretária de Segurança Pública de São Paulo (SSP)

Karen era companheira de Wagner Ferreira da Silva, outro membro da facção criminosa, que havia sido preso pela polícia paulista. Ela é suspeita de ser a responsável por lavar grande parte do dinheiro do PCC. De acordo com a Secretária de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a investigação começou em junho do ano passado, em Praia Grande, onde os investigadores detectaram a movimentação financeira. “Foram solicitados três mandados de busca, que foram cumpridos em Bertioga e na capital paulista”, disse o delegado-geral, Artur Dian.

“Os relatórios de informações financeiras obtidos pela Polícia Civil indicam que a suspeita movimentava milhões de reais da facção para ocultar a origem do dinheiro oriundo do tráfico de drogas”, completou o delegado.

3° fase da Operação Verão

Foto: Reprodução

 

Durante a Operação Verão na Baixada Santista, iniciativa voltada ao combate à criminalidade e a garantia da segurança da população, 797 criminosos foram presos, incluindo 301 procurados pela Justiça. Além disso, foram apreendidos 562,4 quilos de drogas e 86 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito. Até o momento, 39 pessoas morreram em confronto com a polícia. Segundo a SSP, todos os casos são investigados pela Polícia Civil, com o acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário.

A ação policial foi desencadeada no dia 18 de dezembro do ano passado. Porém, a 2° e 3° fase dela, que desencadeou um grande reforço policial, aconteceram após a morte do soldado da Rota, Samuel Wesley Cosmo, no dia 2 de fevereiro, em Santos. Kaíque Coutinho do Nascimento, conhecido como “Chip”, de 21 anos, foi preso em Uberlândia, Minas Gerais, e é acusado de matar o agente.