A Prefeitura anunciou que vai realizar a festa, com duração de 10 minutos, com três balsas na Orla do Gonzaguinha e uma na lagoa do Quarentenário, na Área Continental.
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Da redação
Após anunciar que não iria utilizar recursos próprios para a queima de fogos, devido a situação financeira em São Vicente, a Prefeitura anunciou que vai realizar a festa, com duração de 10 minutos, com três balsas na Orla do Gonzaguinha e uma na lagoa do Quarentenário, na Área Continental.
De acordo com a administração municipal, foi aberta uma concorrência pública para a realização de eventos no “Espaço de Eventos da Praia do Itararé”, buscando alternativas que pudessem atrair investimentos. O principal objetivo foi estabelecer o local como um polo cultural, de lazer e turismo, ao longo de seis meses, prorrogáveis por mais seis.
“Eu coloquei que não haveria fogos com dinheiro público e que a gente tentaria buscar uma iniciativa privada, a gente buscou e conseguiu. Colocamos à disposição um espaço já tradicional de eventos na Orla do Itararé . Aquele espaço de eventos é um atrativo e com isso empresas interessadas disputaram. Uma empresa venceu, vai utilizar o lugar para a parte de diversão, para eventos, gastronomia e diversas atividades no decorrer do ano e com isso eles puxaram a nossa queima de fogos na cidade. Se nos falta muitas vezes o dinheiro, a gente busca soluções criativas para não deixar de fazer”, afirmou o Prefeito de São Vicente, Kayo Amado.
No último dia 1º, ocorreu o Chamamento Público N.º 03/23, que habilitou a Gomes Feitosa Parques De Diversões Ltda. Como contrapartida, a própria empresa escolhida ofereceu a realização da queima de fogos , sem custos ao município, gerando diversos benefícios ao comércio vicentino que recebe turistas de todos os lugares nessa época do ano.
O resultado do chamamento está publicado no Boletim Oficial do Município.
Emergência financeira
São Vicente declarou emergência financeira em agosto deste ano. Segundo a prefeitura, a medida segue até o final do ano e é realizada por conta das instabilidades financeiras vivenciadas nos últimos meses e as previsões de queda da atividade econômica brasileira. O documento foi assinado pelo prefeito Kayo Amado.
A administração municipal disse que os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) não estão acompanhando os aumentos dos custos para manutenção da Educação Básica Municipal, propiciando a obrigação de complementação de pagamento das despesas de pessoal com recursos próprios da cidade. Além de que, o valor dos últimos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sofreu grandes reduções em relação aos valores previstos.
São Vicente também informou que na realização dos cortes de despesas deverá ser resguardada, na medida do possível, a manutenção dos serviços básicos à população, especialmente na área de saúde, educação, assistência social e limpeza pública.