Da Redação

Doze mulheres e um destino: fiscalizar a atuação do Executivo e propor melhorias para os munícipes. Este é o tamanho do contingente de vereadoras eleitas neste domingo nas nove cidades da Baixada Santista. Reeleitas ou em primeiro mandato, elas reforçam a força feminina na política.

Maior eleitorado da Região, Santos terá três vereadoras na próxima legislatura: Telma de Souza (PT), Audrey Kleys (PP0 e Débora Camilo (PSOL). Em Guarujá, por sua vez, a representante feminina será Sirana (PTB). Cubatão também terá uma mulher na Câmara: Jaque Barbosa (PSD).

Praia Grande escolheu três mulheres para sua Câmara Municipal: Vera Benício (PSDB), Michele Quintas (REP) e Renata Zabeu (DEM). Bertioga terá duas vereadoras: Renata Barreiro (PSDB) e Elisângela (REP). Já Peruíbe contará em seu Legislativo com as vereadoras Socorro Mendonça (PSDB) e Cynthia Riggo (PSDB).

Por outro lado, em três cidades da Baixada Santista não haverá mulheres na Câmara: São Vicente, Mongaguá e Itanhaém.

Exigência

Apesar dos avanços em termos de abrangência, a Lei das Eleições de 1997 carregou debilidades da Lei de Cotas. Ambas indicaram que o percentual de vagas a serem reservadas para mulheres deveria ser calculado sobre o total de candidaturas que um partido ou coligação pode lançar por circunscrição eleitoral, e não sobre a quantidade de candidatos efetivamente apresentados.

À medida em que se implementava a política de cotas, percebeu-se essa disformidade. Como forma de corrigi-la, em 2009 a Lei 12.034/2009 deu nova redação à política. Assim, ela tornou obrigatório o preenchimento do percentual mínimo de 30% para candidaturas femininas.

O resultado foi um aumento expressivo do número de candidatas mulheres, significativamente maior do que o experimento nos anos anteriores.

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