Desde o inÃcio do ano letivo, os alunos da creche Eduardo Furkini, Gleba 2, Ãrea Continental, São Vicente, não frequentaram o local regularmente. A situação vem se agravando e as mães, indignadas com a falta de resposta por parte da Prefeitura, questionam a Administração quando a situação será normalizada.
Segundo Júlia Graziela Cristina de Sousa, 34 anos, que integra o grupo de mães, quase todos os dias não há expediente. “É um descaso total, a creche ficou quase dois meses de férias e não foi suficiente? Sempre que trazemos os nossos filhos damos de cara com a porta fechadaâ€, disse.
Júlia afirmou que para cada dia é uma justificativa diferente para não ter aula: “A desculpa esfarrapada de hoje (7) foi que não havia água na creche. Engraçado, todos esses dias de Carnaval e a água vai faltar logo no dia de funcionamento?â€, indagou.
Para Júlia, a situação precisa ser resolvida de pressa, pois, há mães que trabalham e não são informadas previamente da falta de atendimento. “Imagina, o que uma mãe faz nesse caso, falta no serviço? Quando é avisado, ainda dá para se programar. O problema é que a falta de respeito é tão grande que simplesmente eles (funcionários da instituição de ensino) colocam um papel avisando no portãoâ€, declarou.
A Prefeitura de São Vicente informou, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), informou que durante o Carnaval houve um rompimento de uma tubulação na Creche Eduardo Furkini, na Gleba 2, na Ãrea Continental, e que a Sabesp está resolvendo a questão da falta de água no local. A Seduc esclarece, ainda, que está cumprindo o calendário escolar, que o recesso aconteceu em janeiro e que os alunos retornaram à s aulas em 4 de fevereiro. Portanto, a informação de que o recesso escolar foi de dois meses não procede.
Foto: Divulgação/Júlia