Da Revista Mais Santos
“O que você quer ser quando crescer?†A praxe é antiga desde a infância (quem nunca ouviu esse questionamento?), passando a preocupar na adolescência, até se tornar impiedosa, afinal, na hora da decisão.
É um futuro inteiro à espera da definição por uma carreira, que muitas vezes representa “tradição familiarâ€, mas também resvala em modismos, opiniões nem sempre confiáveis ou, ainda, na mais pura insegurança da idade. É o medo de se arrepender depois, da decepção.
A psicóloga clÃnica e pedagoga Sônia Maria Ferreira de Lima costuma brincar que, atualmente, só falta a criança nascer com o celular na mão, tamanho é o contato com a tecnologia e o avanço em torno dela.
A orientação vocacional passa diretamente por isso, quando o especialista da área tem de estar sempre atualizado para melhor direcionar o caminho profissional ao jovem. E é justamente no perÃodo de criança que esse adolescente – com um turbilhão de dúvidas – deveria começar esse processo na visão dela.
“A criança já deveria começar a fazer sua escolha vocacional quando pequena, porque ela já começa a tomar algumas decisões. No entanto, existem famÃlias que são superprotetoras e não facilitam para a formação. O ideal é que essa criança já viesse de um processo de escolha de decisões, de fazer a sua autoestima, se dar valor, prevalecer-se na sua vida pessoal, se autoconhecer e se gostar para poder, lá na frente, tomar a decisão sobre aquilo que sonha e tem interesse. Ou seja, o que o motiva a exercer sua profissãoâ€, explica Sônia, que lida com o assunto há 23 anos.
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Foto: Reprodução