Da Redação
Foi na abertura das Olimpíadas de Tóquio, que o ex-morador de Guarujá, Raphael Prósperi, de 35 anos, realizou um de seus maiores sonhos: tocar, por meio da melodia, o máximo de pessoas possível. Isso porque o músico, que deixou a Cidade há pouco mais de dois anos para morar no Japão, integrou a orquestra, uma das atrações que deu início ao evento.
Em virtude da pandemia do novo coronavírus, a apresentação não aconteceu de forma presencial, mas foi filmada um mês antes de ser reproduzida na 32° edição do maior acontecimento esportivo do mundo. A gravação do filme foi realizada no interior de um teatro de Tóquio, em duas diárias de 12 horas. Devido à exclusividade da produção, é necessário a agência liberá-la para acesso.
Na ocasião, o oboé, instrumento musical de sopro, foi tocado por Prósperi. Ele conta que para manusear o equipamento, precisou se dedicar, pois o que domina mesmo é a bateria.
O esforço fez parte de apenas um, dentre os inúmeros desafios que o artista se propôs ao deixar o Brasil para acompanhar a esposa e continuar vivendo de música. “Aqui, se valoriza muito a música brasileira, e é dela que eu tenho me mantido. Toco bateria, jazz, bossa nova, blues e rock”, declarou.
Mudança de país
Durante nove anos, Raphael Prósperi residiu na Praia de Pernambuco, em Guarujá. No Município, os laços com o pai, que é cantor e toca violão, se estreitaram ainda mais, pois foi durante esse período, que produziram juntos, dois CDs.
A Pérola do Atlântico presenciou ainda, a montagem do quinteto de música instrumental brasileira chamado “Aton”. Além de Raphael, o grupo foi composto por outros artistas da Baixada Santista.
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