Anderson Firmino

O Governo do Estado autorizou, nesta quarta-feira (5), a abertura de restaurantes, bares, padarias e similares até às 22 horas. Isso poderá ocorrer nas cidades há mais de 14 dias na Fase Amarela do Plano São Paulo – como é o caso da Baixada Santista, há mais de três semanas neste patamar. Eles, no entanto, devem ficar abertos por apenas seis horas diárias.

“O Centro de Contingência constatou que não houve impacto negativo nos indicadores com a retomada gradual do consumo em restaurantes. A partir desta constatação, o governo vai publicar o decreto amanhã”, anunciou o governador João Doria (PSDB), em entrevista coletiva no início da tarde.
Protocolos como apenas 40% da capacidade, uso obrigatório de máscaras, álcool gel e aferição de temperatura seguem em vigor.

A medida agrada aos empresários do setor, que têm no horário noturno um importante incremento nas vendas. Para o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e do Vale do Ribeira (SinHoRes), Omar Abdul Assaf, a medida é bem vista, embora com algum atraso.

“A gente vê com bons olhos. Era uma injustiça com os bares e restaurantes que só funcionam à noite, porque não tinham como abrir até às 17 horas. Não ia vender pizza nenhuma nesse horário, por exemplo. Isso corrige um erroâ€�, observa.

Assaf acredita que o ideal, mesmo, é deixar com que cada segmento do comércio funcione no horário habitual, mais amplo, de forma a evitar aglomerações. “Se eles atendem a 50 pessoas em quatro horas, claro que atendê-las em oito horas é diferente. Melhora o atendimento e diminui o risco de contaminação. Quando eles (Governo) abrissem algum setor, não tinha que determinar horário, mas sim deixar que as atividades atuassem nos horários de costume�.

Foto: Susan Hortas/PMS