Em uma noite que ficará eternamente marcada na memória de seu torcedor, o Grêmio deu adeus ao sonho de ser bicampeão de forma consecutiva da Copa Libertadores da América.
Após vencer o River Plate na primeira partida por 1 a 0, no Monumental de Núñez, na Argentina, o Tricolor Gaúcho encaminhou a classificação ao fazer 1 a 0 ainda no primeiro tempo sobre os argentinos. Alisson cobrou mal o escanteio, a bola desviou em Casco e sobrou para Leonardo, que pegou de primeira e mandou no cantinho de Armani.
O intervalo ficou marcado por um ato de certa indisciplina do treinador dos argentinos, Marcelo Gallardo. Suspenso da partida, o treinador assistia ao jogo de um dos camarotes da Arena do Grêmio e não poderia se comunicar com a comissão técnica ou com seus jogadores. Porém, além de ficar todo o tempo com um rádio passando informações ao auxiliar, o comandante desceu até o vestiário da equipe no intervalo para passar instruções.
Após a partida, perguntado sobre a infração cometida, Gallardo foi sincero: “Tomei a audácia porque achei que os jogadores precisavam e eu também. Quebrei uma regra, reconheço e assumo, mas era o que eu precisava e não me arrependo de nada”.
Depois do intervalo, a virada argentina estava por vir. Aos 36, Pity MartÃnez cobrou falta na área. Borré desviou com o braço e a bola morreu no fundo do gol. A arbitragem não viu o toque e validou o gol.
Porém, o lance não seria o mais polêmico da noite. Após finalização de Scocco, a bola bateu no braço de Bressan dentro da área. O árbitro, com o uso do VAR, marcou o pênalti e aplicou o segundo amarelo ao zagueiro, que havia entrado 17 minutos antes. Na cobrança, Pity MartÃnez deslocou Marcelo Grohe para marcar o gol da virada e da classificação argentina à final da Libertadores.
Com o resultado, o Grêmio dá adeus ao sonho de conquistar o tetracampeonato da Libertadores e se tornar o brasileiro com maior número de tÃtulos do torneio.