A sexta-feira (28) começou complicada na Baixada Santista. A Greve Geral prometida ao longo da semana contra as reformas trabalhista e da Previdência teve início nas primeiras horas do dia e causou transtornos para quem precisava trabalhar.Desde a meia-noite de hoje (28), ônibus não circularam, mesmo após liminar que determinava que 70% da frota estivessem nas ruas. A situação, porém, se normalizou a partir das 11 horas, quando as garagens começaram a liberar os carros. O VLT também retornou a circulação normal neste horário. Na cidade, escolas e comércios não funcionaram; quem precisava entrar no turno da tarde era dispensado de comparecer por quem já estava em seus postos.
Em vários pontos de Santos, manifestantes de forças sindicais bloquearam a passagem dos veículos. As avenidas Nossa Senhora de Fátima, Presidente Wilson, Perimetral, o Viaduto da Alemoa foram obstruídas. Na entrada da cidade houve queima de barreira de pneus. A Polícia Militar precisou intervir neste ponto, solicitando que os presentes fossem para a Praça Mauá.Por volta das 10h30 da manhã, uma confusão antes da concentração em frente à Prefeitura de Santos deixou 5 manifestantes detidos e levados ao 1º DP. O motivo causou revolta e, consequentemente, uma passeata pelo Centro até o Palácio da Polícia, que estava cercado de PM’s armados com bombas de gás de efeito moral e armamento com balas de borracha.
De lá, a passeata seguiu até a Praça José Bonifácio e a concentração se formou na escadaria de entrada do Palácio da Justiça. Em todo o momento, palavras de ordem e contra ao governo Temer foram entoadas. Representantes de diversos sindicatos da Baixada Santista participaram da manifestação, que encerrou por volta das 14 horas.