Como é viver conectado, monitorado e sendo rastreado a todo instante e das mais variadas formas possíveis? Há pessoas que lidam muito bem com tanta exposição. Acreditam até que é possível deixar sua vida como um livro aberto para quem a acompanha. Outras têm dificuldades em lidar com essa questão e sente o efeito inverso que é se fechar, a cada instante mais e mais, para não ser vítima de tanta invasão. Certo ou errado, o fato é que, involuntariamente, somos monitorados e colocados à prova todo instante. Aos mais antigos esse caminho é bom, mas sob restrições. Nem tudo podemos seguir somente a internet. Temos coração e o sexto sentido, que em algumas situações já nos falaram mais do que imaginaríamos. A cada dia nos deparamos com tecnologias ainda mais avançadas, capazes de resolver nossa vida pessoal em questão de segundos ou mesmo minutos. Chegamos a desacreditar deste mundo virtual que cresce a passos rápidos, mas ele é real e tem sido tão nosso aliado. Reparem que até as crianças estão conectadas cada vez mais cedo. Em decorrência da pandemia, reunir amigos para um bate papo ao vivo tem sido – para as pessoas conscientes – algo distante. Quando estão juntas também não deixam de se conectar, porque esse, de fato, é o seu mundo real. Percebam que quando reúnem cada um fica só teclando nas redes sociais, a reunião parece um velório, aliás no velório as pessoas colocam os papos em dia, enquanto na reunião de amigos na atualidade cada um fica só no bate-papo virtual. As pessoas estão viciadas nesta tecnologia, de um lado foi muito bom e proveitoso, mas de outro está trazendo consequências, pois estamos perdendo nossas identidades. Vivemos apenas para o mundo virtual, esquecendo que o ser humano para sobreviver precisa de afeto, amor, carinho e compreensão, mas ao vivo, e não virtual. Lembrem-se disso!