Por Diego Brígido | @dibrigido – Foto: reprodução

A tecnologia, como sempre, pode ser aliada em muitos momentos. E não seria diferente em tempos de Covid-19. Para diminuir a frustração de quem está confinado, ferramentas que usam realidade virtual (VR, na sigla em inglês) permitem viajar sem sair do sofá.

Elas podem se apresentar de diversas formas, com vídeos e jogos com imagens em 360º, que permitem ao ‘turista’ olhar para qualquer direção e sentir como se estivesse dentro da cena, sem sair do lugar.

Para ter a experiência completa, é preciso usar óculos especiais, mas a boa notícia é que há versões simples que custam a partir de R$ 30 em lojas de equipamentos eletrônicos.

Viaje do sofá

Um dos aplicativos que oferece essa experiência é o Travel World com vídeos em 360º que podem ser vistos com ou sem óculos. Lá é possível, por exemplo, fazer um tour por Londres, em um ônibus de dois andares ou um mergulho pela Grande Barreira de Corais, na Austrália.

O Google Earth VR, da Google, também oferece uma plataforma que funciona com óculos (HTC Vive ou Oculus Rift).

Os usuários de Android também podem fazer passeios por várias cidades do mundo no aplicativo Sygic Travel VR, que podem ser vistos com ou sem os óculos específicos. Mas, na maioria dos casos, os vídeos são narrados em inglês, sem legendas.

Da sala pro Chile

Quem quiser se aventurar no Deserto do Atacama ou na Patagônia Chilena, pode baixar o aplicativo Chile 360º, para Android ou IOS, com vídeos e imagens de paisagens chilenas. Esse pode ser configurado para o português.

Inicialmente, a ideia da Realidade Aumentada não era substituir as viagens, mas oferecer uma pré-visita ao viajante. Mas, em momentos de reclusão, a tecnologia virou uma grande aliada – e a única opção.

Turismo e VR

A tendência é que a VR se espalhe pelo turismo nos próximos anos, mas o alto custo ainda é um empecilho para companhias e destinos menores.

É claro que a realidade virtual nunca vai substituir a viagem tradicional, já que a viagem real provoca uma experiência muito mais abrangente. A realidade virtual permite que ‘turista’ veja e se encante, mas não sinta, de fato, todas as emoções que uma viagem proporciona.

Mas, por enquanto, para segurança de todos, vamos de realidade virtual.