A economia é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento de um país. Além da moeda, que precisa ir bem para alavancar os empresários, existem outras questões, especialmente na administração de negócios que podem resultar na falência de empresas se mal gerenciadas.
Quando a empresa está nesta situação por conta desses motivos, é preciso aceitar ou trabalhar arduamente da recuperação dela. Além de dinheiro, uma equipe dedicada e que entenda os processos de cada setor, pode ser o diferencial para o que as coisas voltem a dar certo.
Daniel Toledo, advogado da Toledo e Advogados Associados, explica que embora a economia seja importante, não é o único determinante para o sucesso.
“O primeiro item a ser analisado em uma empresa que está à beira de um processo de falência é a estrutura. É necessário saber quais foram os motivos para chegar nesse momento. Muitas vezes, o erro pode estar relacionado a gastar mais do que consegue faturar, grandes endividamentos, talvez inadimplência onde houve erro de gestão do departamento jurídico, na cobrança, alguma inexperiência do administrador ou decisões erradas”, relata.
O decreto de falência pode ser considerado um último suspiro, mas nesse período há tempo para fazer uma intervenção financeira imediata ou se preparar para os problemas que acompanham a condição, uma vez que há impactos em relação a crédito e consequentemente na vida pessoal. Alguns fatores serão apurados para concluir o caso. Será analisado se houve má gestão, má fé, se realmente foi um fator de mercado ou concorrência que gerou essa quebra.
Daniel explica que saber se uma empresa pode ser recuperada ou não depende da avaliação de quem vai receber essa empreitada.
“O primeiro passo da avaliação é notar principalmente qual é a estrutura da empresa, seja administrativa, financeira, os passivos e ativos, quem são os credores, onde foram cometidos os erros e entender se essa organização pode ser modificada a ponto de se recuperar e ter resultados positivos”, afirma o advogado.
Há um grande número de pedidos de recuperação de empresas brasileiras, em razão de falta de crédito para investir em tecnologia, marketing, desenvolvimento, novas estruturas e até treinamento. Para o consultor, isso acontece porque os empresários utilizam o próprio capital de giro, parte do lucro, para simular uma instituição financeira quando oferecem parcelamentos e crediário para os consumidores.
“Muitos gestores notam que estão em um caminho perigoso antes de ser algo sem volta. Por esse motivo, contar com uma consultoria especializada, e que possui uma visão técnica, é essencial para essa evolução”, conclui Toledo.