Da Redação
A Seleção Brasileira irá disputar a Copa América, que será realizada no Brasil depois das desistências de Colômbia e Argentina. Havia possibilidade de boicote à competição por parte dos atletas e apoiado pelo técnico Tite.
Mesmo assim, a ideia é que um manifesto contrário seja tornado público apenas depois da partida contra o Paraguai, marcada para terça-feira (8), às 21h30, no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção. O motivo seria a pandemia da Covid-19 no Brasil
“Nosso posicionamento todo mundo sabe, mais claro impossível, Tite deixou claro nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito e uma hierarquia que temos que respeitar, e claro que queremos dar nossa posição – afirmou o volante, antes de prosseguir. Queremos falar. Não queremos desviar o foco, porque isso (Eliminatórias) para nós é a Copa do Mundo. Mas queremos falar, expressar a nossa opinião, se é certo ou não, cada um vai determinar, mas queremos expressar nossa opinião, sim”, chegou a dizer o volante Casemiro, após o triunfo por 2 a 0 sobre o Equador, na Beira-Rio, também pelas Eliminatórias, em uma semana que as entrevistas coletivas tinham sido canceladas.
Certamente pesaram para o sim de atletas e comissão a falta de unidade por parte das outras seleções, assim como o afastamento por 30 dias de Rogério Caboclo da presidência da CBF, em decisão do Comitê de Ética da entidade. Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, assume o cargo interinamente por ser o vice mais velho, dentro do critério da Confederação. O grupo não gostou da forma como Caboclo tratou a Copa América junto a eles.
A estreia do Brasil na competição sul-americana será no domingo (13), às 18 horas, diante da Venezuela, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Crédito da foto: Lucas Figueiredo/Divulgação CBF