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Brasil / Cotidiano

Legalização da maconha

Esse assunto já é bem antigo, porém voltou à tona, visto que, o STF (Supremo Tribunal Federal) esta votando quanto ao assunto de descriminalizar o porte e transporte da erva.

Uma polêmica interessante instalou-se no meio dos psiquiatras brasileiros sobre a legalização da maconha. Com os novos ventos a favor da descriminalização, a classe divide-se entre proibicionistas e antiproibicionistas, com alfinetadas de ambos os lados, enquanto circula nos bastidores a grave acusação de que o interesse econômico se sobrepõe (é claro, como tudo no Brasil) ao rigor científico no caso dos defensores de restrições ao uso da droga.

Um bom exemplo de sucesso foi o Uruguai que conseguiu zerar as mortes relacionadas ao tráfico de maconha desde a legalização em dezembro de 2013, informou o secretário nacional de Drogas Julio Calzada em outra audiência pública no Senado brasileiro. Calzada deixou várias dúvidas no ar durante a sua exposição: “Qual é a questão central das drogas? O foco deve estar na substância? Nas pessoas? Na cultura? Na sociedade? Na política? Na geopolítica? Nas leis?

Creio que se conseguimos legalizar seria um grande passo para diminuirmos o poder do tráfico, geração de emprego, impostos e tributos.

Tantas drogas lícitas como cigarro e álcool que matam a nossa população! Temos que abrir nossa cabeça e pesquisar mais sobre as vantagens e desvantagens.

Acho que a maconha deve ser legalizada. A principal razão é o fracasso retumbante da política de “guerra às drogas”.

De acordo com o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), realizado em 2012 pelo grupo do Dr. Ronaldo Laranjeira, da Unifesp, cerca de 7% dos brasileiros entre 18 e 59 anos já fumaram maconha. Descontados os menores de idade, seriam 7,8 milhões de pessoas. Perto de 3,4 milhões haviam usado no ano anterior.

Como se trata de droga ilegal, poderíamos considerá-los criminosos, portanto passíveis de prisão. Quantas cadeias seriam necessárias? Quem aceitaria ver o filho numa jaula superlotada, porque foi pego com um baseado?

Legalizar, entretanto, não é empreitada corriqueira, como atestam as experiências do Colorado, Washington, Holanda e Uruguai. Quem ficaria encarregado da produção e comercialização, o Estado ou a iniciativa privada?

É um tema extremamente complexo, porém meu voto é para a legalização!