Considerada promessa do jornalismo da Band, Paloma Poeta não resistiu à crise que atingiu a emissora no final do primeiro trimestre deste ano. A irmã de Patricia Poeta acabou demitida em março da Band do Rio Grande Sul, juntamente com outros 24 profissionais. Mas nem teve tempo de procurar o seguro-desemprego. Menos de dois meses depois, foi contratada pela Record.
Dezesseis anos mais nova do que a ex-apresentadora do Jornal Nacional, Paloma, 23, continua trabalhando em Porto Alegre, terra da família Poeta. Na Record, ela mantém o perfil eclético de coberturas jornalistas que imprimiu na Band, mas, devido à linha mais popular da rede, tem investido mais em tragédias e, principalmente, notícias policiais.
A jornalista bate cartão no Rio Grande No Ar, telejornal matinal da Record local, mas aparece com frequência para todo o país no Fala Brasil e no Hoje em Dia. Eventualmente, também participa de jornais locais de outros Estados, como o Balanço Geral SP. Na semana passada, teve espaço no Hoje em Dia com o caso de uma mulher que teve as mãos decepadas pelo marido. Sua mãe sempre grava para ela essas aparições em rede nacional.
Em seus perfis nas redes sociais, no entanto, Paloma não divulga as reportagens policiais que produz. Ela costuma publicar vídeos anunciando a coberturas de temas mais relevantes ou amenos, como greve de ônibus em Porto Alegre, manifestações de sem-terra, surto de meningite e treinos e jogos do Internacional e do Grêmio.
Apesar de trabalhar na Record, Paloma colaborou indiretamente com o É de Casa, novo programa da Globo, do qual a Patricia faz parte. Seu pai participou da edição de estreia, no último dia 8. No Instagram, ela publicou uma imagem de Ivo Poeta ao lado da “mana”, no estúdio da Globo. Orgulhosa, comentou que o pai, aos 74 anos, “deixa muito garotão no chinelo”. “E dá licença que o look fui eu quem escolhi. Ficou gato, né?”.