PUBLICIDADE

- INVISÍVEL

Viagem no verão: conheça os cuidados com a saúde

As férias de verão estão próximas. É chegado o momento de deixar tudo pronto para viajar, inclusive tomar os cuidados necessários para se proteger contra doenças, seja em cidades do Brasil ou do exterior.

“É importante se informar previamente se o local para onde se vai é área de circulação de alguma doença. As pessoas costumam viajar desavisadas e só descobrem quando chegam ao destino. É indispensável também uma consulta ao médico para verificar o estado de saúde das crianças e se há cuidados específicos recomendados”, alerta Ruy do Amaral Pupo Filho, pediatra e médico da Seção de Vigilância Epidemiológica de Santos.

O médico pode fazer uma lista dos principais medicamentos que possam vir a ser necessários (para febre, vômitos, cólica etc.), bem como dosagem e instrução de uso. É importante ainda checar com antecedência que tipo de recurso hospitalar existe na cidade a ser visitada.

Outro cuidado importante é não deixar para tomar as vacinas que forem necessárias na última hora.

“As vacinas demoram de 10 a 15 dias para começar a gerar anticorpos e efetivamente proteger. Este alerta é ainda mais importante para quem viaja ao exterior, pois há relatos de passageiros que foram impedidos de embarcar devido ao fato de não terem tomado a vacina em tempo de o organismo agir”, afirma Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde.

Vale lembrar ainda que alguns países exigem a Certificação Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) para o ingresso em seu território. Em Santos, a certificação é emitida no Centro de Orientação ao Viajante, que funciona na Policlínica da Aparecida (Avenida Pedro Lessa, 1.728).O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 11 às 15 horas.

 

Repelente

Para diversas doenças não existe vacina, mas uma prevenção eficaz ocorre com o uso de repelente. Especialmente durante o verão, aumenta o número de casos de doenças transmitidas por mosquitos porque essa época do ano favorece a reprodução desses animais.

Além da dengue, da zika e da febre chikungunya, o repelente é um aliado na prevenção da malária, doença em circulação no Brasil e em diversos países do exterior. Em nosso país, a maioria dos casos se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins).

A partir dos 6 meses, as crianças já podem usar repelente apropriado para a sua faixa etária. É importante que os pais testem o produto em uma pequena parte da pele da criança por algumas horas para averiguar eventuais reações alérgicas.

 

 

Situação Recomendação de vacina
Brasil A vacina contra a febre amarela deve ser tomada, no mínimo, dez dias antes da viagem. Centenas de cidades brasileiras estão enquadradas como área de transmissão da doença. A relação completa está em http://bit.ly/2kB3D2E . Em Santos, essa vacina está disponível na Policlínica da Aparecida (Avenida Pedro Lessa, 1.728) de segunda a sexta-feira, ds 11 às 15 horas, na Policlínica da Vila Mathias (Rua Xavier Pinheiro, 284), das 9 às 13 horas e na Policlínica da Ponta da Praia (Praça Primeiro de Maio s/nº), das 16 às 19 horas. Também é recomendável estar com a vacina contra o sarampo e contra o vírus influenza (gripe) em dia. A vacina contra o sarampo está disponível em todas as policlínicas. Já a vacina contra a gripe é dada na rede pública em período de campanha nacional, no primeiro semestre do ano.
Viagens internacionais Cada país faz a sua própria recomendação e alguns exigem a apresentação da Certificação Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). Os alertas e as exigências de saúde pública relativos a cada país estão no site https://viajante.anvisa.gov.br/viajante/.

  

Outras orientações

 

  • Se for viajar com veículo próprio, revise-o antes de ir para a estrada e faça paradas curtas a cada duas horas de viagem
  • Se estiver na praia, informe-se junto ao serviço de Salva-Vidas sobre as condições de balneabilidade e segurança (comportamento do mar, presença de águas-vivas, por exemplo). O melhor horário para frequentá-la é antes das dez horas ou após as quinze horas (ou antes das onze e após as dezesseis horas, no caso do horário de verão).
  • Mesmo nos horários adequados, a exposição direta de crianças ao sol não deve ultrapassar meia hora por dia. Em dias nublados ou à sombra, o perigo é praticamente o mesmo. As nuvens filtram apenas uma parte dos raios solares. E a proteção dada por guarda-sóis também é muito relativa, pois cerca de vinte por cento dos raios do sol refletem-se na areia, água ou concreto e atingem as pessoas que estão à sombra.
  • Recomenda-se que as crianças e os adultos usem o tempo todo roupas leves, bonés ou chapéus, que cubram a maior parte possível do corpo.
  • O protetor solar pode ser usado em crianças a partir dos seis meses de idade. Recomenda-se fator de proteção solar 30 ou superior, de marca conhecida. Assim como no caso do repelente, é importante testá-lo em uma pequena porção da pele por algumas horas para averiguar eventuais reações alérgicas
  • Quanto aos alimentos consumidos na praia, prefira levá-los de casa, bem preparados, embalados, protegidos e conservados. As crianças devem ingerir muitos líquidos, além de comer frutas, saladas e sorvetes. Os adultos devem evitar a ingestão abusiva do álcool, responsável por acidentes graves.