Em 2014, Stella McCartney introduziu pela primeira vez no mercado de luxo um tipo de lã sustentável da Patagônia. A ideia inicial parecia perfeita para a estilista, que é conhecida por seu vegetarianismo e grande preocupação ambiental. Porém, na última semana, denúncias do PETA mostraram que a extração deste material, na verdade, maltratava os animais. Decepcionada, a designer decidiu se posicionar pelo Instagram em dois posts:
“Estou muito triste em anunciar que tivemos que cessar o abastecimento de lã sustentável da Ovis 21, na Patagônia. Isso nasceu como uma iniciativa maravilhosa para ajudar a proteger milhões de acres de vegetações em extinção na Patagônia, enquanto cuidávamos do bem-estar dos animais. Infelizmente, após conduzirmos nossa própria investigação na Argentina, seguindo as imagens angustiantes divulgadas pelo pessoal do @officialpeta, descobrimos que um dos 26 ranchos que usávamos como fonte de lã sustentável maltratavam suas ovelhas. E um já é muito.”
Uma foto publicada por Stella McCartney (@stellamccartney) em
“Como uma estilista que construiu uma marca em cima da ideia de não usar couro, pelo ou peles de animais em suas criações, eu não posso tolerar isso! Estou devastada pelas notícias, mas mais determinada que nunca para brigar pelos direitos dos animais na moda e monitorar ainda mais de perto todos os fornecedores envolvidos nesta indústria que acaba com vidas inocentes. Nós também estamos pensando em lã vegana, da mesma maneira que conseguimos desenvolver e incorporar boas alternativas ao couro e pele ao longo dos anos”, disse ela.